sábado, 28 de março de 2009
AGRADECIMENTO !!!
BLOGREMISTAS nos bastidores do pós-jogo...
quinta-feira, 26 de março de 2009
Três pontos e um divã
O coadjuvante desta vez foi o Aurora, mas o roteiro parecia ser o mesmo dos jogos contra o Universidad de Chile e Boyaca Chicó: grande volume de jogo e muito desperdício. Ao final, a insegurança causada pela mania do time em tornar difícil o que poderia ser fácil e o consolo pelo grande número de chances criadas.
Em torno de 3 mil brasileiros assistiram ao jogo no estádio Felix Capriles, Cochabamba. A quase totalidade formada por estudantes e trabalhadores que desempenham suas atividades na Bolívia com saudades do Brasil. Representantes de todos os estados cantavam para o Grêmio como uma forma de declarem seu orgulho brasileiro. A “hincha” de Grêmio desta vez mesclou sotaques no alento ao tricolor. Algo inusitado, pois se viam gritando por Grêmio pessoas vestidas com camisas de diversos clubes brasileiros. Além disso, torcedores de Aurora e de Grêmio dividiam a mesma arquibancada de modo pacífico, algo quase impensável na atual conjuntura futebolística. Há de se destacar a cordialidade do povo boliviano que, embora uma ou outra garrafa pet arremessada contra a nossa torcida, portou-se de forma muito respeitosa de modo geral, tanto no estádio como nas ruas da cidade.
Mesmo não sendo tão característica, a torcida do Grêmio no jogo teve papel importante na obtenção da vitória que nos coloca na liderança do grupo. Apesar da falha do goleiro colombiano, o melhor até então no jogo, não se pode dizer que a vitória tricolor foi injusta. O resultado foi fundamental para dar a tranqüilidade necessária à investigação e correção da pouca efetividade do time. Muitas chances, pouquíssimos gols. Essa rotina de insegurança ficou escancarada no desequilíbrio mostrado pelo time logo após o gol dos bolivianos. Ainda há um grau de maturidade a ser atingido, o que é fundamental na constituição de um grupo vencedor.
Pra não dizer que não falamos de Roth, ao comentar a falta de efetividade do time, nosso comandante parece ter engolido uma gravação na qual a explicação fica sempre por conta das “coisas do futebol”. Parece que o futebol transcorre segundo leis próprias, sem muita possibilidade de intervenção humana. Esse determinismo rothiano é uma concepção que enfraquece a própria função de treinador. Não é possível responsabilizarmos sempre o Sobrenatural de Almeida pelos calafrios que desnecessariamente temos passado nessa libertadores. O que fazer talvez não saibamos, mas o bom salário de Roth o obriga a buscar soluções.
domingo, 22 de março de 2009
BLOGREMISTAS Rumo a COCHABAMBA !!!
quinta-feira, 12 de março de 2009
Ao invés do técnico, a técnica! E a incrível arte de perder gols!

Finalmente um post para não falarmos do técnico.
O trabalho do "homi" da casamata tricolor até que foi razoável no jogo de ontem. Mas que o Sr. Roth não encare esta trégua como perdão, pois a dívida dele ainda é enorme e este blog não se presta a comentar apenas resultados.
Hoje, ao invés do técnico, falarei da técnica. E no Olímpico, a técnica responde por um nome: Souza.
Após uma chegada discreta, o nosso meia parece que desencantou. Para tanto, bastou que o Sr. Roth (lá vem ele de novo!) concedesse a ele uma sequência de jogos atuando na sua verdadeira posição. Desde então o cara passou a desfilar seu futebol ténico (sem as frescuras de Robinhos e Trairinhas Gaúchos), com passes precisos, chutes certeiros e tabelas inteligentes. Sabe segurar o jogo na hora certa, faz inversões e assume a responsabilidade pela armação das jogadas (diferentemente do Tcheco!). De quebra ainda possui um ótima bola parada.
Na nossa estréia na Copa, ele já tinha acertado uma chute na trave e organizado boas jogadas. Ontem, além de orquestrar o time, Souza nos deu a vitória com uma cobrança de falta precisa, por meio de um chute seco, forte e certeiro.
Este blog sempre defendeu que para a volta das conquistas era necessário mais que a imortalidade: era preciso qualidade. E Souza possui qualidade! E como!
Mas não é só ele: Alex Mineiro, tão criticado pela falta de gols (que não é exclusividade dele!) , mostra-se um jogador de alta técnica, daqueles que como um simples toque deixa o companheiro à afeição para marcar.
O próprio Jonas vem apresentando progresso, sendo o responsável pela jogada mais bonita do jogo, ao acertar um "balaço" no travessão, após uma ótima triangulação envolvendo Rui e Alex Mineiro. E, se não fosse aquele incrível lance em que perdeu três gols em sequência, faria eu morder definitivamente a minha língua com relação ao seu futebol.
Enfim, jogamos, vencemos e quase convencemos.
E digo quase porque, da mesma forma que na estréia da Libertadores e no GRE-nal de Erechim, abusamos da arte de perder gols. Ora, equipe que quer ser campeã de qualquer coisa não pode perder tantas chances. Ontem, as oportunidades perdidas não fizeram falta. Mas, logo ali em frente, podem fazer.
Desconheço a causa de tanta imperícia: pode ser ansiedade, falta de treino ou até mesmo falta de qualidade. A única coisa que sei, é que o problema tem que ser sanado. Como e de que forma não compete a mim responder, até porque tem gente bem paga no Olímpico para solucionar tais questões.
Espero que nas próximas semanas possamos comentar vitórias, boas atuações e gols, deixando de lado essa figura nada deglutível chamada Sr. Roth.
terça-feira, 10 de março de 2009
NOSSA MUSA
Dormimos e acordamos pensando nessas formas e curvas. Nosso sonho maior é tê-la em nossos braços, mostrá-la pra todo mundo. Conquistá-la é algo que está em nossa mente de modo incessante. Seu brilho ilumina nosso árduo caminho e nosso passos seguem o impulso dessa obsessão.
O time pode estar sem confiança e o comandante despreparado, mesmo assim não desistiremos de possuí-la. Nosso desejo não tem limites.
“Vamo tricolor”, com ou sem o Roth, “queremos a copa”...
quinta-feira, 5 de março de 2009
A culpa não é SÓ dele.
O pior de tudo é que leio no outro dia que o Grêmio jogou bem e que o Roth ousou ao lançar o time para o ataque. Escuto que só não ganhamos do time limitado do Universidad porque havia um sapo enterrado nas goleiras. Não sejamos ingênuos, o sapo está lá bem visível, sentado na casamata. Como todo incompetente, o Roth tem azar.
Os dirigentes gremistas ignoram a racionalidade e cometem os mesmos erros sucessivamente. Venderam a revelação do time do campeonato, Rafael Carioca. Sei que não tinha como segurar, porém é inaceitável contratar um guri do rebaixado Figueirense para assumir a posição. Ficaram só com um homem de contenção como titular, William Magrão, que se lesionou. Aí eles tentam contratar desperadamente um jogador as vésperas do Carnaval, sem sucesso, obviamente. Por que não tentaram contratar no início do ano, quando havia tempo e disponibilidade no mercado? Isso já havia acontecido na janela de agosto do ano passado, protelaram a contratação de um atacante e acabaram trazendo o Morales, a tal cereja do bolo.
domingo, 1 de março de 2009
Essa cara diz tudo.
Como disse o Jaba, um de nossos colaboradores, o Grêmio teve a cara do técnico nesse domingo. Desculpem a redundância, mas ninguém agüenta mais “essa” cara e “esse” cara. A direção trata de imputar o descontentamento geral à intolerância da torcida.
Não vou me alongar nesse assunto que é enfadonho e causador de úlceras em nós gremistas. Mas temos que repetir o que todo mundo já sabe.
O grande erro foi ter renovado com Roth! Vejam algum acontecimentos com Roth no comando do Gremio:
- No gauchão podíamos perder por até um gol para o juventude no estádio olímpico – Roth não conseguiu.
- Na copa do brasil bastava ganhar de mísero 1 a 0 contra o pé rapado do atletico goianiense – Roth não conseguiu.
- Na sul americana bastava empatar em zero a zero em casa com os coloridos xexelentos - não conseguiu.
- No brasileiro o time sucumbiu frente a vitória, portuguesa, goias, figuerense. Na hora decisivas Roth falhou novamente.
- Retrospecto em Grenais: prefiro não comentar.
- Primeiro jogo da libertadores em casa, contra um time desfalcado e limitadíssimo: zero a zero. Tudo bem que o time jogou bem, mas era obrigação ganhar. Além de burro é azarado.
Como negar esses fatos?
Esse desempenho é incompatível com a história do Grêmio. Aceitar isso é desfazer da capacidade de indignação que sempre caracterizou nossa essência.
Durante todo esse tempo em que estamos na mão de Roth, nosso time falhou em todas as decisões. Deus do céu!!! Em libertadores todo jogo é decisivo.
Haja imortalidade para carregar esse urubu.