O livro do colombiano García Marquéz sobre a vida de 7 gerações da família Buendía, poderia contar a saga do arquero do Junior de Barraquilla, que durante 85 minutos não viu a cor da bola. Entediado com o jogo, se deu ao luxo de sair a passear pela césped da cancha dos tiburones e quase foi surpreendido pelo quase gol que Pelé não fez e que não seria o Rodolfo que iria fazer.
Atuação patética. Não por culpa do Renato, que se escabelava na beira do gramado, quase surrando os gândulas, como bem o fez nos aúreos anos 80 contra o Brasil em Pelotas.
O tal do losango não funcionou. A jogada pela direita CA/Gabriel não saia e, muito menos, a da esquerda Gilson/Adilson. Depois que o genérico do RA$$I$ foi sacado, houve a inversão de posições e aí é que não iria funcionar mêrrrrmo, com Coxa Collaça e Gilson. Ainda assim, o time insistia em jogar por ali e o Gabriel isolado do lado de lá.
O camisa 10 deles (que balaca !!) passeava em campo, com a manjada jogadinha do vesgo Mário Sérgio. Enquanto isso, o nosso 10... Douglas estava tão a fim de jogo, quanto eu indo ao shopping em véspera de Natal. Quanto aos dois centroavantes juntos só vi funcionar umas duas vezes no futebol mundial, uma delas contra o glorioso Ypiranga de Erechim no domingo passado. Mas quais as opções do Portaluppi?
E o André Lima? Abusa do calcanhar, abusa em reclamar e abusa da minha paciência. E o Paulão? Respondo com outra pergunta, por que temos a mania de idolatrar jogador ruim?
Ao final, ônibus apedrejado, o que talvez sirva para acordar os nossos jogadores de que se trata de Libertadores. Pelo menos acordou o nosso vice de futebol, Sr. AVC, que segundo o próprio: "Dormia tranqüilamente quando escutou o estrondo na janela.". Eu seguia insone.
Vão-se as éguas e ficam os barrancos. A Copa segue.