terça-feira, 29 de março de 2011

Com a palavra o presidente.

Quando o barco está à deriva, alguém tem que assumir o comando. Atualmente o presidente, o vice de futebol e de marketing do Grêmio FBPA se chama Renato Portaluppi. Ele decide sobre a programação de carnaval, as prioridades no futebol, viagens ao interior do estado e as ações de divulgação do tricolor nas praias cariocas.


Me assustei ao ler que o Grêmio havia procurado o ex-jogador em atividade Adriano. Pensei que, depois de terem se livrado de uma bucha traíra e contratado a naba do Carsalberto, eles haviam aprendido a lição. Porém, não me surpreendi quando o marido traído, Sr. AVC, negou veementemente a informação e, posteriormente, o nosso comandante assumiu que tomou a liberdade de conversar com o procurador do jogador e que avisaria a diretoria depois.


Enquanto os dirigentes tricolores concentram suas energias em rusgas internas e externas (Globo x C13), o santo assume o barco.


Alguém ainda acredita que o torneio de futvôlei não afetará a programação em véspera de decisão da Libertadores e que isso é um factóide criado pela imprensa vermelha para desestabilizar a equipe? Essa história foi enfiada sem guspe para a diretoria, que depois veio com aquela balela de ações de marketing e doações para as vítimas da enchente.


Queria ver a reação da diretoria (e da torcida) se o Autori tivesse se ausentado para ministrar aulas de dicção para o sindicato dos radialistas de Volta Redonda, se o Tite fosse participar de um encontro dos pastores evangélicos em Miracema do Norte ou, pior ainda, se o Hot pedisse para ir a um campeonato de jogo do osso em Dom Pedrito.


Parece que o time está voando. Desse jeito, não coparemos.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Saint Portaluppi??



Tem gente que o chama de Santo. Mas vale lembrar que antes do Santo tá a religião. Se contribuir para a religião, é canonizado. Se prejudicar, pode ser até excomungado.
Renato não está acima do Gremio, assim como o Santo não está acima da religião.

Na fé futebolística, para ser santo os milagres tem de ser constantes. Caso contrário, os fiéis buscam novas paragens para suas esperanças.

Em 2011, a auréola do Santo Renato está sem brilho. Podemos facilmente questionar suas escalações e escolhas. Gilson, Colaço e Carlos Alberto são escolhas que colocam em xeque sua santidade. Não bastasse isso, vimos no sábado mais algumas confusões de Renato, só que agora em relação ao time reserva.

Colocou Mario Fernandes na zaga depois de ter dito em entrevista que com ele Mário seria alternativa para a lateral direita. Como um erro puxa outro, Maylson foi improvisado nesta posição, fazendo provavelmente sua pior partida pelo Gremio. Além disso, Neuton, um lateral esquerdo em potencial em tempos escassos de camisa 6, completou a zaga e não pode ser testado pela esquerda como alternativa a Gilson e Colaço.

Do meio pra frente as ausências de Mithyue, Pessali, Leandro e Roberson merecem um melhor esclarecimento. Quando essas promessas da base gremista realmente serão testadas????

Embora a parte técnica possa ser bastante discutida, o pior pecado de Renato foi sua expulsão ridícula em defesa de seu bruxinho (talvez “anjinho”, nesse caso) Carlos Alberto. Isso foi pra explodir qualquer saco sacerdotal. Pelo amor de Deus, que coisa deplorável comprar briga com o juiz depois de uma simulação vergonhosa e mal feita do seu comandado. A questão Carlos Alberto ta fazendo o Renato cometer erro em cima de erro. Por essa expulsão, Renato tem que ser advertido e multado pela direção. Essa por sua vez, já ta merecendo o purgatório dada a inoperância, mas isso é assunto para outro post.

Enfim, se Renato continuar preocupado em acomodar suas ovelhas no campo, vai comprometer as pretensões na libertadores e ficaremos mais uma vez no limbo.

quarta-feira, 9 de março de 2011

A vida nem sempre é justa.

É Gauchão, não vale nada, o que importa é a Libertadores. Bem eu não penso assim e acredito que quem foi ao estádio numa quarta-feira de cinzas em horário de boate também não. Mas o que me preocupa mesmo é a continuidade na Libertadores.

É legal ver uma equipe do interior conquistando um primeiro turno de Gauchão. Com certeza o título seria mais valorizado lá e comemorado pelos próximos 100 anos. Sinto até uma certa obrigação de torcer para o mais fraco, mas, quer saber, fui a Caxias uma vez na vida, visitei a Capela Sistina da Serra e, além disso, não gosto de polenta. Portanto, que se foda o mais fraco. Quero é caneco no armário.

Com todo o desrespeito que o Caxias merece. Uma equipe que almeja a América não pode se submeter em casa a pressão que ocorreu nessa noite. Eles eram para ter liquidado a fatura no primeiro tempo, mas brincaram com a sorte e deu no que deu.

Vendo os jogos do Grêmio, me sinto no dia da marmota, tudo se repete. Não dá para ficar insistindo com o Casalberto e sacando ele aos 25 minutos do primeiro tempo. Não dá para seguir dando chances ao Gilson, enquanto outros nunca jogam (Escudero e Fernando). O Collaço não pode se tornar solução. Quanto aos 2 atacantes, tem que optar. Não dá para ficar indeciso entre a loira e a morena, que tu voltas sozinho para casa.

Me preocupa essa arr..., digo, excesso de auto-estima do Portaluppi. Tem que adaptar o esquema aos jogadores e não o contrário. O Felipão estaria até hoje tentando encontrar o Arílson no Aílton. Quem faz a função do Lúcio, é só o Lúcio. Não pode afundar abraçado ao esquema.

Já vi as manchetes de amanhã, ganhamos na imortalidade, na mística da camisa 7, 16 e 99, na estrela do Renato e outras ladainhas. Isso só vale contra times fracos, na hora do vamos ver é preciso qualidade. Deixa o alento incondicional para os mangolão da Geral. Nos últimos 10 anos é tudo no vamô que vamô e nossas conquistas não ultrapassaram as margens do Mampituba.

Temos que ter senso crítico. O Portaluppi tem que encontrar alternativas e variações de jogo. Só a jogada pela esquerda e a bola parada não vão nos levar muito longe.

Parabéns pelos títulos Portaluppi !!!! (Taça Piratini e Beija-Flor). Mas queremos mais.

P.S.: E aquela história de estádio de aluguel, heinhô... Não sou muito da flauta, mas essa eu não posso deixar passar.