sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

FELIZ LA 2011 !!!!!


ELE JÁ PROFETIZOU, 2011 SERA´ O ANO DO TRI DA LIBERTADORES.

QUE A AMÉRICA SEJA LIBERTADA...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Papo reto!

Eu já expressei em outras oportunidades o que acho do Odone e da sua patota, em especial o Antonio Vicente Martins. São um bando de vaidosos, sempre se lambendo para assumir o controle político do clube e poder colocar a cara na vitrine. O A. V. Martins, o qual tem quem goste aqui no Blogremistas, não perde uma única oportunidade de meter o carão na imprensa e falar sobre o quão maravilhosa será a nova gestão. Todos os gremistas desejamos uma gestão de realizações e títulos, mas por favor, não desmobilizem o grupo. Ouçam as palavras do homem da casamata, Renato, o Santo:

"Agora eu estou voltando para Porto Alegre. Estou lá. Agora nada vai atrapalhar, todo mundo vai calar a boca. Não tem mais guerrinha de vaidade. Não pode falar de contratação, os jogadores que estão no grupo sentem. Quem gosta do Grêmio vai fechar a boca. Estou pedindo."

E isso aí Renato, bota ordem na casa que a vaga ainda é possível!

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Complicou! Mas ainda é possível!

Ainda estou de cabeça inchada! Eu sei que tivemos um pênalti escandalosamente não marcado (a mediocridade do apito nacional merece um post a parte!), que jogamos contra o líder do campeonato, que tivemos vontade e que não há nada definitivamente perdido (até porque sempre achei ilusória a chance de título). Sei também que uma hora teríamos que perder e que o nosso grande problema foi começar a recuperação tarde demais.

Porém tem três questões que merecem reflexão.

1) Efetividade

Ontem, tal qual nos jogos contra Flamengo e Internacional, nós tivemos maior posse de bola, maior domínio e maior número de chances. Mas novamente não conseguimos converter tudo isso em gols. E não adianta: no futebol, até segunda ordem, ganha quem acerta mais vezes a bola dentro daqueles arcos que ficam nas extremidades do campo.

Temos que aperfeiçoar as finalizações, pois em jogos difíceis não se pode perder chances.

De outra banda, o Jonas tem que se dar conta que TUDO na vida tem um lado bom e um lado ruim. Se por um lado é ótimo ser atrilheiro do Brasileirão, por outro é imperioso saber que tal condição despertará a atenção dos adversários, que aplicarão cuidados redobrados na marcação. Não adianta ficar olhando para o juiz, para as câmeras ou ficar discutindo com o zagueiro! Tem é que fugir da marcação e se aperfeiçoar mais e mais.

Por fim: só faz gol quem chuta. Pelo segundo jogo seguido chegamos em frente à área e não batemos a gol! O time parece buscar o espaço ideal, a melhor posição, o melhor chutador, etc! Isso até pode ser feito em jogos de menor dificuldade! Mas em briga de cachorro grande, a tese é "abri, bateu!" (D'Alessandro e Conca que digam!).

2) Individualidades.

Time que pretende algo grande na competição, não pode se dar ao luxo de ter a maioria de suas individualidades jogando mal. Um que outro ainda vá lá! Mas três ou quatro, no mesmo jogo, é de matar. Fora o Gabriel - que jogou muito! -, os demais protagonistas do time afundaram, em especial Douglas e Lúcio.

3) A questão que todos pensavam superada.

Sei que o Rockenbach e o Adilson não puderam jogar. Entendo perfeitamente que deve ser triste olhar para o grupo e ver que a única alternativa para a posição é o Ferdinando.

Todavia, como já fora evidenciado em período anterior, Souza e Douglas não podem jogar juntos. A impressão que dá é que se anulam mutuamente. Com ambos em campo, acabamos perdendo em marcação e em armação.

Os professores da bola dizem: futebol é equíbibrio. Disto se conclui que: a) não se faz bom time com apenas onze Dinhos ou onze Romários; b) que não se pode ter mais de um jogador preguiçoso-armador-técnico-criativo no mesmo meio campo.

Lúcio e Douglas vinham se dando bem por causa disso: um é mais técnico, pensador e criador; o outro mais elétrico, de mais correria e vontade. Do equilíbrio destas caracterísitas é que adveio o sucesso da dupla.

Já Souza e Douglas não podem se dar bem, justamente porque possuem características semelhantes, de toque de bola e futebol mais descompromissado. A escalação dos dois juntos onera demais a equipe.

Por fim, considero que o G3 ficou muito difícil, mas não impossível. Ademais, tem a possibilidade de uma zebra na Sulamericana. Já demonstramos que temos time e comando! É só ter um pouco mais de efetividade!

Força, Tricolor!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Qual o limite?



Conforme já referi anteriormente, fiz parte do numeroso coro de gremistas que foram contra a contratação de Renato, por temer que o nosso imortal ídolo pudesse, de alguma forma, manchar a sua imagem, tendo em vista o momento que o time atravessava aliado à inércia do corpo diretivo.

Todavia, o eterno camisa 7 veio, tirou o time da zona perigosa, devolveu a auto estima tricolor, montou uma equipe com atitude, raça e vontade. Acima de tudo, fez o time jogar bola! Hoje temos vários destaques individuais, gols de jogadas bem elaboradas e uma defesa consistente.

Com a língua mordida (mas feliz da vida!), o que mais me impressiona no Portaluppi não é a recuperação do Douglas (mais um passe magistral ontem, no primeiro gol!), do Victor (que nem parece aquele arqueiro pós não convocação) e/ou do Rockembak. Tampouco a sua postura ofensiva e aguerrida, sua visão tática ou a colocação do Lúcio no meio.

Na verdade, o que mais me impressiona é que Deu7 sabe exatamente o que pode tirar de cada jogador, em especial daqueles cuja contratação foi por ele indicada. Paulão é tosco! Mas diz , para turma dos adversários habilidosos, quem manda no pedaço (Montillo jogou muito ontem, mas tomou uma três chegadas de respeito, numa espécie de aviso que aquela área não é feita para recreação). Vílson tem se revelado de uma eficiência incrível no meio. Gílson - que já merece a titularidade - vem desmentindo a primeira impressão, dada naquele jogo em Curitiba. E os "subnutridos" têm feito o que se exige dos atacantes: gols! Clementino Pérola Negra é rápido e objetivo, além de folclórico. Viçosa também demonstrou que pode ser útil (o cara tem 20 anos, entra numa fogueira danada, faz um gol e se apresenta para o jogo: merece ao menos respeito!).

É muito cedo para analisar em definitivo qualquer das contratações da era Portaluppi, mas é inegável que a resposta vem sendo mais que boa.

Não obstante todas estas boas notícias, consagradas pela promissora vitória de ontem, hoje a Comebol voltou a admitir o G4. Contudo, prefiro seguir neste ritmo que estamos, pensando no G3, G2 ou G1 (será lícito duvidar do Grêmio atual?). Afinal, o G4 só permanecerá se nenhum dos brasileiros vencer a Sulamericana.

Agora, tudo é grenal. E como dizia nosso querido Jardel: clássico é clássico e vice-versa! Ou seja: não há favoritos! Concentração total é palavra de ordem na Azenha.

Por fim, uma última pergunta que não quer calar: qual o limite do atual Grêmio?


domingo, 10 de outubro de 2010

Não tá morto quem peleia com qualidade!



“Só raça não adianta, assim como só técnica não adianta”. Essa foi a resposta de Renato ao ser perguntado se o Grêmio havia recuperado de vez sua característica de time raçudo.

A frase do nosso técnico explica bem como o time conseguiu um ponto contra o vasco depois de uma estar perdendo por 3 a 1. Quando precisou de garra pra reverter a situação adversa, a equipe gremista foi com qualidade pra cima do adversário. Nossos 3 gols surgiram da pressão e do toque de qualidade. O 1º gol do Jonas foi uma pintura: golaço com a assistência de Douglas. 0 2º gol confirma a sintonia entre André Lima e Jonas: tabelinha perfeita. 0 3º surge da categoria de Gabriel que, quando colocado na meia, sempre é uma possibilidade concreta de gol.

O time teve lá suas falhas: O goleiro não era o Vitor, Ferdinando de 2º volante é pior que ele mesmo na 1ª função, com isso nossa saída de bola foi uma calamidade, a zaga bateu cabeça algumas vezes. Mesmo assim foi possível trazer um ponto pra casa. É menos do que precisávamos, mas diante da circunstância o pontinho foi precioso. Além disso, o time do vasco é bem ajeitado: um meio de campo talentoso (Felipe e Zé Roberto) e um sistema defensivo muito sólido.

Renato deu padrão ao time e isso é fundamental para pretensões futuras. Não me refiro só às próximas rodadas, mas às próximas temporadas. Se mantida esta base, iniciaremos o ano de 2011 de um bom patamar.

Caberá a Odone, recém eleito, a sabedoria de manter as coisas boas que o time tem apresentado neste fim de campeonato. Aliás, nosso presidente para o biênio 2011-2012 tem mencionado que o Grêmio pagou preço muito caro por causa das políticas autofágicas dos últimos anos. Acho não repetirá esse tipo de erro e manterá o que de há bom na gestão Duda Kroeff PORTALUPPI. Que seja assim!

Mantendo o que há de bom, agregando valores dentro de campo e organizando o depto de futebol com a possível vinda de Rodrigo Caetano, já é possível ficar otimista.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Grêmio quase 5 x 0 Prudente

Jonas brothers?

Estava prestes a escrever uma coluna exaltando o futebol do Jonas, ignorando a sua atuação irritante no sábado passado por essas bandas de Salvador. O hat-trick no jogo de hoje era para calar as bocas dos criticistas desse blog (Éder e Kbecinha). Escreveria que o Jonas é um goleador nato, que a camisa 7 lhe cai muito bem e que o Portaluppi o ensinou a jogar. Perdoaria até suas dancinhas constrangedoras. Porém, no último lance do jogo, depois de receber uma bola açucarada do Douglas, driblar o goleiro, não é que o artilheiro do Dilmão 2010 coloca a bola pra fora com o gol escancarado. Me lembrou a fábula do escorpião e do sapo, no último minuto, Jonas deu uma ferroada na torcida tricolor. Juro que ouvi ele declarar numa rádio: "Desculpem, mas perder gols é da minha natureza.".


Quanto à vitória, mesmo que contra um time virtualmente rebaixado, podemos ver a evolução tática da equipe de Deu7. Quem sabe joga, quem não sabe não brinca em serviço. Dá gosto assistir a volta da pegada e o time mordendo os 90 minutos. O Renato foi a injeção de ânimo para a recuperação de jogadores desacreditados e a confiança para jogadores medianos. Ele achou o camisa 5 em Vilson, fez o Douglas jogar e até o Marcelo Gorhe se transforma numa muralha. Já estamos a alguns pontos do suposto G-4, que ainda depende da decisão da Conmebol sobre a vaga brasileira surrupiada. E, quem sabe, nem precisemos dela e mandamos o amargo da FGF enfiá-la na sua bunda mole.


Eu não duvido do Grêmio, muito menos do Renato.


segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A vaga sonegada e o bunda mole da FGF


Todos os clubes brasileiros com alguma chance de chegar entre os primeiros colocados do Campeonato Brasileiro só pensam nela, na Libertadores da América. O Grêmio, atualmente na oitava posição do Campeonato, vem crescendo. Dá esperanças aos torcedores e aos comentaristas de que pode chegar, o que pode acontecer ou não.

Mas para não dizer que não falei de espinhos, vejamos: frente a chance de um clube Gaúcho conquistar, na bola e na raça, uma vaga para o campeonato mais importante do continente, se tu fosses dirigente da FGF, o que tu farias? Desencorajaria a consulta e a pressão à CBF, dizendo que é bobagem, ou lutaria ao lado do clube, até o fim, pela vaga sonegada pela Comebol?

Bueno, dá uma olhada na cor do blusão do cidadão aí em cima. Te lembras que além de presidente da FGF ele é dirigente do pessoal ali da Padre Cacique e começa a entender a boa vontade demonstrada por ele quando se trata de defender os interesses do Grêmio. Fábio Koff, cadê o senhor quando precisamos?

Avante Tricolor!


Antes do início do jogo do Grêmio contra o Vitória, conversava com o Amarante. Eis que ele me diz algo mais ou menos assim: se hoje, com esse monte de desfalques, o Grêmio ganhar do Vitória, vou precisar me redimir com o Renatão.

Nós, que somos Gremistas, e estou obviamente incluindo o próprio Renato como ficha 1, só queremos uma coisa: o Grêmio com a sua cara, com a sua maneira de jogar futebol e colocando taças no armário. De nada importa que nosso jóquei esteja “acariocado”, como quer a sempre fraca revista Placar. Interessa que antes de gaúcho, o Portaluppi é gremista como todos nós e quer ver o Grêmio em seu lugar de direito. E o Santo sabe o que faz. Jogos como o de hoje dão mostras que há o trabalho do técnico e que ele funciona.

De nada adianta olhar para um triunfo como esse e ponderar sobre a fraqueza do oponente. Muita gente boa deixou pontos importantes por lá, sem contar o fato de nós passarmos um ano inteiro visitando gente fraca e não levando ponto nenhum para casa. De mais a mais, convenhamos: fomos para o campo com uma equipe sub-23. Renato protegeu bem a defesa, povoou o meio-campo e deixou o Jonas de centroavante aipim, enterrado. Chegando para atacar, os laterais e os meias Roberson e Maylson.

Sobre as circunstâncias da partida: o gol de Maylson foi aos 20 min do primeiro tempo e o Grêmio passou por alguns momentos difíceis na partida, vindo a aumentar o placar somente no finalzinho do jogo. Acho que nesse fato está a nossa maior virtude. O Grêmio não sucumbiu à pressão, soube segurar o resultado enquanto foi preciso e Renato soube mexer no time mudando a cara do jogo. A entrada de Clementino Pérola Negra ofereceu uma ótima alternativa de contra-ataque, que acabou virando gol.

Sobre o Jonas, eu que fui criticado há pouco por passar-lhe o sabão, cito os dizeres de nosso ponderado Blogremista Luiz Fernando:

"Jonas não é craque, mas é útil. Todavia tem que saber das suas limitações. Ontem foi irritante! Pô, jogador mediano não tem direito de fomear e tem que saber que a sua condição de artilheiro do brasileiro não advém do seu talento, mas da obra do coletivo. Campanha: JONAS SOLTA ESTA BOLA."

Claro que o LF é contra os meus métodos e fala em campanhas. Acho mais plausível uma tusina de laço, mas vá lá, façamos uma campanha.


Agora vamos para cima do Grêmio Prudente, sem piedade. De pontinhos em pontinhos, vamos ver onde esse Grêmio chegará.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Galo e Galinha, depenados!



Um jogaço. Realmente, fazia um bom tempo que eu não me empolgava com uma atuação do Grêmio. E não se trata de qualidade técnica, ainda que ela estivesse lá. Trata-se de pulsação, de entrega, de Gremismo.

Renato, o Santo, vem provando que a tese defendida aqui no Blogremistas pelo Kbecinha e por esse escriba está correta: lugar de ídolo é lutando pela sua legião de seguidores. Lugar de gremista é no Grêmio. Lugar de Renato Portaluppi é na Azenha.

Renato devolve, paulatinamente, o espírito ao corpo, o Gremismo ao Grêmio. Provas? Os resultados, a pegada que vai voltando, a qualidade técnica que pode aparecer graças a organização defensiva. Outros nomes que foram cogitados a assumir o Grêmio já capitularam em seus clubes. Mário Sérgio foi demitido do Ceará e Rospide, do Grêmio Prudente. Com justiça.



Sobre o jogo com os paulistas, confesso que ao ver a primeira especulação sobre a escalação do Grêmio fiquei preocupado. Lúcio na contenção realmente não me parecia muito promissor. Mas o time que Renato mandou a campo foi bem mais interessante. Ao colocar um zagueiro de cabeça de área para dar maior proteção à zaga e encostando o Lúcio na meia com liberdade de apoio o time ganhou consistência defensiva e criatividade no ataque.

Lúcio jogando por ali não é novidade para os gremistas. Quem não se recorda daquele GRE-nal em que Mano Menezes colocou Lúcio por ali, dobrando com Carlos Eduardo para cima de um sofredor qualquer e fazendo miséria? E foi o que aconteceu ontem. Atuação de luxo do Lúcio e um cala-boca em todos nós do Gilson, que foi bem na lateral-esquerda, fazendo uma dobradinha venenosa com o Lúcio. Resumo da ópera: não senti saudades de antigos problemas como o Souza e o Fábio Santos.

Das atuações individuais, eu destacaria Douglas, que vem crescendo de produção jogo-a-jogo, mas nesse em especial estava bem mais “elétrico”. Além dos passes e da qualidade na retenção do jogo no campo do adversário, Douglas me emocionou com a entrada por cima da bola em Richarlysson. Digna da Taça Dinho. Gilson na esquerda, como eu já comentei, jogou bem. Paulão demonstrou virtudes e defeitos. É mais um zagueirão pata-dura, mas não comprometeu ontem. Não lembro bem se ele estava no lance, mas acho que Marlos poderia ter a perna amputada ao fazer fila em frente a nossa área, semelhante ao que aconteceu no jogo com o Atlético Mineiro. André Lima pode não ser craque, mas na carteira profissional está escrito: centroavante. É forte, tromba, joga entre os zagueiros. Como sou tradicionalista, devo dizer que me agradou. Jonas, que me dá calafrios sempre que é escalado para bater pênaltis, avançou 25 casas ao bater com raiva. Retrocedeu 30 com a dancinha de comemoração.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Galo depenado!


Lá pras bandas de Vacaria existe um casal de peões: Olinto e Maria. Gente simples, batalhadora, que conhece a história do Rio Grande não por livros, mas através da vivência diária e dos contos e causos de seus antepassados. É uma casal afeito à lida campeira, ou como diz um deles: "Nas coisas do campo, eu sou catedrático!". E de fato sabem tudo do meio rural. Mas tem um diferença entre ambos: apesar de serem bons na lida, ela se afigura mais impetuosa, decidida, não demonstrando qualquer temor ou receio. Se tiver que matar uma boi ou uma galinha, chame-se a Maria. Ela executa a tarefa de forma segura e convicta, sem dó ou piedade (antes que chamem o IBAMA ou uma ONG ambiental, esclareço que não se trata de maldade, mas de uma questão cultural).

O Grêmio ontem me lembrou este casal: simples, batalhador e bom na sua lida. Mas, até os 25 minutos do primeiro tempo, nós fomos o Grêmio Maria: impetuoso, decidido, sem medo ou receio. Partiu para cima do galo, enfiou 2 gols, perdeu outros dois (mais uma vez faltou um pouco de efetividade!) e impõs um ritmo frenético ao jogo, deixando o galo depenado, assustado, atordoado.

A partir da segunda parte do primeiro tempo, o tricolor virou o Grêmio Olinto. Diminuiu o ritmo, jogou com cautela, por vezes tomando algum susto, mas atingindo seu objetivo.

Sabemos que aquele ritmo inicial é impossível de ser mantido durante todo o jogo. Ora, mas então que se aproveite dele para liquidar a partida, fazendo mais gols, a fim de evitar o sufoco final.

Em todo caso, valeu pelo resultado!

Victor, para variar, foi excelente. Gabriel apresentou crescimento. A zaga jogou de forma simples, parecendo reconhecer sua limitação. A lateral esquerda segue um problema. ADilson foi um valente. Rockenbola jogou muito. Fernando ficou devendo. Douglas limitou-se "apenas" a dar o passe para o segundo gol - e que tabela! - e deixar nossos atacantes duas vezes cara a cara com o goleiro. Jonas marcou de novo, demonstrando sua efetividade (não é craque, mas é muito útil! Não pode ser elevado à condição de salvador, mas deixemos ele por lá, fazendo seus golzinhos!). André Lima errou um gol feito, mas sempre prendeu a atenção da zaga adversária.

Agora tudo se volta para o jogo de quarta, em mais uma tentativa de recuperar a hegemonia dentro do Olímpico. Que façamos nossa lição de casa, para engrenar de vez no certame.

Força tricolor!


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Pontos perdidos



Grêmio e Flamengo protagonizaram grandes embates nos anos 80, antes de o Flamengo fechar as portas do departamento de futebol para assistir o grande duelo dos anos 90, Grêmio e Palmeiras. O que se viu ontem foi o duelo de dois times com uma grande história, ainda que o presente não seja dos mais animadores. Os jogadores que vestiam as suas cores apresentaram um futebol triste de se ver. Para mim, o desespero do Renato à beira do gramado, um Renato que chegou ao ponto de enfrentar o “frio” só de camiseta, foi o resumo da partida.

Como não se desesperar vendo atuações como as apresentadas por Souza, Fábio Santos e outros tantos? Esse empate a ser deplorado com um Flamengo que mal podia com as pernas se deve aos erros que o Grêmio cometeu e somente a isso. Leo Moura desfilou na avenida Fábio Santos, que, sendo ruim sozinho, é ainda pior sem cobertura.

O meio campo do Grêmio foi um buraco. A tal “falta de compactação”, jargão dos comentaristas, foi a marca do nosso time. A falta de marcação eficiente na meia cancha sobrecarrega a zaga, que não é das melhores e mata o ataque. Parte das más atuações do Douglas se deve à incompetência dos nossos volantes. A bola sai, invariavelmente, quadrada. Apesar de brigador, o Adilson tem um passe de chorar. Do Ferdinando, nem gostaria de falar. A bola sai dos seus pés parecendo uma bola de futebol americano.

Para não deixar passar batido, vou falar sobre o Jonas. Mesmo que ele seja goleador de 10 brasileirões na seqüência, não me convencerá de que é um grande jogador. Ele e Souza comprometeram o jogo sendo displicentes na hora de concluir. Não bastasse isso, esse arigó vem agora com esse papo de Seleção Brasileira. Jonas, não esqueci quem tu és.

Coragem tricolores. Faltam 14 rodadas.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Foi o 20 de setembro o precursor da liberdade.




Na data de comemoração do orgulho gaúcho, iniciaram-se as obras da futura casa do Grêmio. A Arena começa a sair do papel e, até março de 2013, se tornará a realidade dos gremistas.

A data histórica para os gaúchos, agora também é histórica para Grêmio e sua torcida. Numa prova de que o gremismo está cada vez mais forte, a torcida tricolor tomou as ruas de porto alegre para manifestar sua paixão e desejo de tempos melhores. A importante vitória sobre o Avaí deu um ânimo a mais nas atividades que marcaram o bate-estaca inicial do novo estádio.

Foi uma festa bonita, cheia de simbolismos e esperanças . A festa uma nação apaixonada que começa abraçar a idéia de uma nova morada. Há muito caminho pela frente e muitas dúvidas a serem dirimidas, mas a arena já é um fato.

A festividade mexeu tanto com a cidade que teve até aviãozinho. Mesmo em boa fase, eles não nos esquecem e dão mais uma prova de sua amargura. Não adianta rolex e paletó italiano em chinelão. Deixa eles!

Aos que conduzirão as obras, um bom trabalho. Aos sócios e torcedores, olhos atentos na fiscalização. Que tudo seja para o bem do Grêmio.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Cisca, cisca, mas não truvisca.


Escrevo aos 22 minutos do segundo tempo, Palmeiras vence por 2 a 0 no aniversário de 107 anos do Grêmio. Time extremamente irritante de se assistir. A meia cancha com Adilson, Rockembach, Souza e Douglas deixa o time desprotegido e pouco objetivo. Apenas Adilson carrega o piano, enquanto o Rockembach abusa dos lançamentos e cavadinhas. Por sua vez, os meias de criação não criam porra nenhuma, enceram pra cá e pra lá e erra o passe, afunilam o jogo pelo meio e quando abrem o jogo só o fazem no lado esquerdo onde temos o Fábio Santos, que dispensa comentários. Aliado a isso, nosso camisa 7, Jonas, acha que joga mais do que o verdadeiro camisa 7, que está na casamata, sempre tentando uma jogada de efeito Nunca deveria envergar a camisa do Grêmio, quanto mais o sagrado número 7.

É triste ver o Felipão, comandante de tantas batalhas contra o Palmeiras, envergando o casaco verde com o patrocínio da Parmalat. É verdade que ele pelo menos não se submeteu ao profissionalismo e vestiu a camisa dos amargos. Talvez o boné que tenha usado durante o jogo e o fato inusitado de ficar sentado no banco seja um sinal desse constrangimento. Mas falar o quê se o presidente agora é dos 13 e tutor dos amargos e se o vice de futebol vive a tocar flautas num programa de rádio.

Aos 46 minutos do segundo tempo, Jonas acaba de fazer um gol e não temos tempo para mais nada, só de subir os degraus da avalanche. Menos mal que os Atléticos sofreram a virada.

Enfim, completamos 107 anos de existência e vamos para casa sem nada para comemorar, apenas com a preocupação de fazer contas e torcendo para que o ano não acabe pior. Ao contrário do que diziam após a vitória contra o Corinthians, a vaga para a Libertadores definitivamente não é realidade.

Aplausos ao Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense!



Neste dia 15 de setembro a nação gremista comemora 107 anos de existência do nosso Grêmio. O registro ocorrerá com jogo no olímpico, casa cheia e muitas coincidências.

Na casamata gremista o Homem Gol, simbolo do título maior em Tokio e um dos responsáveis pela da conquista da hegemonia do futebol do sul, algo perdurou nas décadas de 80 e 90. Renato Portaluppi voltou e busca arrumar a casa que ele ajudou a construir.

Do outro lado um grande ídolo, um gremista respeitado mundialmente pelo talento na área tecnica e no vestiário. Um gringo que fez do Grêmio o maior time do país na década de 90 e que tornou a pegada numa das mais importantes característica do tricolor. Luís Felipe Scolari, o Felipão, é tecnico do Palmeiras, ironicamente nosso maior adversário quando ele comandava o Grêmio.

Um dia cheio de coincidências e simbolismos. Uma momento que tem tudo pra ser inesquecível. Entretanto, só será de fato uma festa pra gremista guardar na memória se o Grêmio conquistar os 3 pontos e consolidar uma reação no brasileirão. Esse é o melhor presente.

Todos ao Olímpico. Um jogo pra aplaudir, gritar e relembrar.

Parabéns ao Grêmio e aos Gremistas.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Será que houve renovação?

A eleição para o Conselho Deliberativo gremista resultou na vitória esmagadora da Chapa 1 - Renova Tricolor que obteve 100% das 150 vagas. Mas será que houve de fato renovação? Basta um vistazo na nominata que encontraremos os velhos cardeais gremistas e algumas pílulas de sabedoria.

Com a maioria das cadeiras do conselho, a eleição para presidente do clube se encaminha para a indicação de apenas um candidato, Paulo Odone. Fato que já me parece consumado. Em entrevista a um jornal da capital, o futuro presidente informou que pretende fazer uma revolução no futebol tricolor e frisou que não assumiria o clube na segunda divisão. Com relação ao vice de futebol, as especulações apontam para o retorno de Paulo Pelaipe ao cargo.

Onde está a tal da Renovação? Voltaremos no tempo e repetiremos uma administração que teve seus méritos ao trazer o clube de volta à primeira divisão e à final da Libertadores, mas que efetivamente não botou nenhuma taça relevante no memorial em 4 anos. Ou seja, na prática foi igual à gestão do Duda Kroeff.

Além disso, como se pode falar em renovação política quando havia candidatos concorrendo tanto pela oposição quanto pela situação. Isso é incompreensível num processo que se diz democrático. Será que esses candidatos desfilavam pelo largo dos campeões de camiseta metade amarela e metade azul? Ora filando um churras no QG de um, ora petiscando uma calabresa no outro.

A não redução da cláusula de barreira para 20% como em outras agremiações foi decisiva para a falta de pluralidade no conselho, uma vez que as Chapa 2 - Dá-lhe Grêmio e a Chapa 3 - Terceira Via, tiveram 25,11% e 24,4%, respectivamente. Fazendo com que a situação, contrária à redução da cláusula, provasse do próprio veneno e nomes de peso perdessem suas cadeiras cativas no conselho.

Quanto à participação, houve um comparecimento de apenas 10% do associado. Número que considero ridículo. Choveu? E os associados do interior e de outros estados? Em tempos de Internet e outras tecnologias, ou mesmo correio, um clube da grandeza do Grêmio não pode se limitar a disponibilizar apenas papéis e urnas.

Acho que o Grêmio saiu perdendo nesse processo. Não é por causa da vitória de 1, 2 ou 3, porque não apoiava nenhuma das três chapas, mas pela falta da pluralidade.

Quem irá cobrar algo, se a maioria do conselho é da chapa que elegeu o presidente por aclamação? Como haverá a propagada "renovação"? Agora com a maioria, será que a Chapa 1 honrará a proposta de redução da barreira?

Ademais, entendo que o futebol não se administra com grandes revoluções, mas com planejamento de longo prazo. O Grêmio se encontra na atual situação por causa disso. A cada nova administração montamos um novo time e derrubamos tudo o que a gestão anterior fez. No final do ano, teremos outra caça às bruxas, novo treinador (pelo que se diz) e começaremos tudo do zero novamente.

Andamos em círculos.

P.S.: Falando do que realmente importa, saúdo a tão esperada vitória fora de casa contra um dos líderes do Brasileiro. Com autoridade e com o velho estilo gremista.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

RENOVA TRICOLOR!!




Enquanto o time ruma a São Paulo pra enfrentar o Corinthians numa parada nada fácil, por aqui o Olímpico terá intensa movimentação fora das quatro linhas. O processo democratização do grêmio ainda busca consolidação e um passo importante neste sentido será a ELEIÇAO PARA O CONSELHO que ocorre neste sábado (11/09).

Tão importante quanto a escolha do presidente é a eleição para o conselho. A oxigenação da qual tanto necessita o grêmio tem no conselho sua maior viabilidade.
Conselheiros atuantes e acessíveis para sócios e torcedores são fundamentais no imprescindível processo de renovação. Em tempos carentes de novos quadros, esta é a instancia da qual deverão surgir nossas lideranças futuras.

Uma eleição é fundamental para que os postulantes a cargos no grêmio se comprometam publicamente com propostas de interesse da torcida. Por isso, todos aqueles que querem um grêmio forte e vencedor não podem deixar de participar disso que é a própria História do clube.

Nossa democracia, entretanto, ainda precisa de amadurecimento. As eleições deveriam servir pra fortalecer o Grêmio, mas não foi o que temos visto nos últimos pleitos. Duda Kroeff ao representar o que há de mais reacionário no grêmio, manteve uma lógica da pouca abertura e do apadrinhamento. Negligenciou um processo de profissionalização pra manter uma política de castas que tanto atrasa o Grêmio.

Pra surpresa de todos ouvimos a chapa que representa Duda, Cacalo, Pacheco e outros falar em unir o grêmio. Por que não iniciaram esse processo nestes 2 últimos anos. Ao contrário disso, perseguiram gremistas ligados a outros grupos, cessaram o processo de profissionalização para acomodar amigos amadores, impediram a diminuição da cláusula de barreira, fecharam o grêmio para sua confraria que imaginam dominará o grêmio para todo o sempre.

A resposta a essa postura retrógrada pode ser dada neste sábado pelos associados gremistas. Há de se mostrar que ninguém pode fazer do grêmio uma ação entre amigos ou playground para filhos de ex-presidentes.

A escolha dos próximos conselheiros não encerra a renovação no Grêmio, ao contrário, apenas a inicia. Sabendo que a abertura e transparência no Grêmio é um processo que se dará a médio e longo prazo, nosso compromisso mais imediato é fazer deste sábado uma demonstração que o Grêmio é de seus sócios e torcedores. Muitos terão que se acostumar com essa idéia.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Vestiário


Os três pontos vieram! O segundo tempo sofrível das outras partidas jogadas no Olímpico permaneceu.

Apesar de ter sido contra a contratação do Renato e de não o considerar, AINDA, um treinador preparado, algums soluções propostas pelo nosso comandante têm se mostrado positivas.

Não estou falando das escalações demasiadamente ousadas e, por vezes, inventivas demais.

Refiro-me ao domínio do outrora explosivo vestiário tricolor.

Primeiro veio a imposição de multas para quem estivesse acima do peso e/ou chegasse atrasado. Medida salutar para um grupo desunido e que se mostrava descompromissado. Afinal, o bolso é o órgão mais sensível do ser humano.

Depois, veio a conversa particular com alguns jogadores, dentre eles Douglas. É inegável que o nosso sonolento camisa 10 começa a ter lampejos daquele eletrizante meia que jogou pelo Corinthians. Aliás, ele tem até ajudado (ainda que bem de leve) na marcação.

Aliado a isto veio a blindagem do grupo. Renato se nega a criticar, ainda que inidiretamente, qualquer de seus comandados. Trabalha com a idéia de que: quando se ganha, ganham todos; e de que quando se perde, perdem todos.

A coroar tais medidas veio a frase proferida na entrevista coletiva de ontem, onde nosso eterno camisa 7 disse que:No meu time, quem tem que marcar, marca e quem decide pode jogar mais solto. E tem dado certo. Pedir para um jogador que não é da função marcar até a bandeirinha de escanteio não serve. Ele só se desgastará e não terá pernas para criar. Craque joga, carregador de piano marca.”

Ora, isto é básico no futebol. Claro que o futebol moderno exige que todos auxiliem na marcação. Mas não se pode querer que o centroavante exerça a mesma função do volante. Como diz o filósofo: cada um no seu quadrado! E este conceito, por vezes, é esquecido no Grêmio! Afinal, já vimos a valorização de atacantes não pelos gols feitos, mas pelos carrinhos dados junto à bandeirinha de escanteio.

Espero que Renato - que dentre todos os que ali estão é disparado o mais malandro - siga usando sua experiência para ter o grupo sob sue inteiro comando.

Sigamos em frente, tricolor!








domingo, 5 de setembro de 2010

A pergunta que não quer calar.


Após o jogo com o Botafogo, o presidente Duda Kroeff concedeu a sua entrevista. Ao ser chamado a comentar sobre as opções de Renato na escalação do time, lançou a seguinte pérola: “Não é essa a minha escalação preferida, mas sou leigo e ele é profissional”
Ora, ainda que eu tenha compreendido a intenção do comentário, não posso deixar de perguntar: se o presidente do Grêmio é leigo em futebol, em que ele será expert?

sábado, 4 de setembro de 2010

INVENÇÃO, ESTRELA E PONTO PRECIOSO



Pelo menos ele reconheceu o erro. Nosso comandante admitiu na coletiva que a escalação de Gilson não deu certa. Aos vinte minutos levávamos 2 a 0 do Botafogo e a cara do jogo era de goleada para o time da casa. A escolha de Gilson foi um erro em três dimensões:

Primeiro: O jogador demonstrou pouca qualidade. Nos minutos em que esteve em campo, Gilson ficou mais perdido que surdo em bingo. O mesmo já havia ocorrido na arena da baixada.

Segundo: Gilson, lateral limitado, foi escalado fora de posição. Nas condições normais de temperatura e pressão já é dificil, imagina fora delas.

Terceiro: Renato preteriu jogadores mais antigos por um jogador fraco. Isso é muito ruim tendo jogadores que já contribuiram com o time no ano. Principalmente o Maylson que é a ultima alternativa do nosso comandante para o meio. Isso gera constrangimento e desvaloriza o guri. Essa ta difícil de entender.

O inicio avassalador fez o botafogo relaxar. Graças a isso e a substituição de gilson por Roberson, o jogo ficou mais equilibrado.

Renato não é ortodoxo nem burocrático. Suas alterações são, no mínimo, um elogios à criatividade. Lá pelos 30 do segundo tempo, ainda 2 a 1 para o botafogo, jogavámos num 4-1-5. Só adilson no meio e na frente Borges, jonas, leandro, andre lima e roberson. Uma temeridade. Algo que só alguem que transformou um balão da bandeirinha de escanteio em jogada de gol de titulo de libertadores é capaz de fazer. Renato ousou, desafiou a lógica e deu certo: conquistamos um ponto precioso contra um adversário que faz boa campanha.
Sinal de estrela e de pouco tutano.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Nessa hora o que importa é vencer.


Como gremista, é claro que o conformismo não faz parte do meu caráter. Mas o resultado de 1 x 0 contra o Guarani de Campinas no Olímpico me satisfaz? É óbvio. No contexto atual o importante é somar pontos e vencer em casa, porém o futebol apresentado ainda me deixa insone.

Algumas decisões no nosso eterno camisa 7 me deixam contrariado. Me parece que ele não está sabendo ler o jogo. Passamos o segundo tempo inteiro jogando paredão, porque a meia cancha não combatia, errava passes e não conseguia prender a bola. Deméritos de quem? Souza e Douglas. Está mais do que provado que eles não podem jogar juntos, pois ficamos muito vulneráveis. Na substituição, o erro não foi tanto pela entrada do Leandro (afinal, não há muitas opções), mas no seu posicionamento mais adiantado. Era questão de tempo para levarmos o gol de empate, o que acabou acontecendo, mas em impedimento milimétrico para a nossa sorte (finalmente jogou a nosso favor). No final, o sufoco característico de times que estão passando por essa fase, com direito a segurada de bola na bandeira do escanteio (contra o Guarani de Campinas !!!).

De resto, o preparo físico está sofrível. A história da tal da caixinha para os obesos e as declarações do Renato indicam que havia algo de podre no reino tricolor. Deve melhorar.

Enfim, estão valendo os 3 pontos e saímos do Z-4. Vamos ver se com um pouco mais de tranquilidade conseguimos jogar mais.

Esse ano vai demorar para acabar.

P.S.: Essa (es)história do Koff concorrer novamente à presidente, às vésperas de uma eleição do Conselho, me cheira a notícia plantada. Além disso, com todo respeito ao passado dele, tenho dúvidas quanto aos seus interesses em comandar o clube. Temos que renovar.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Todos ao Olímpico !!!



Estou de volta depois desse longo e tenebroso inverno. Afinal, somos gremistas no boa, na ruim e na péssima. Pior do que está não pode ficar. A América tá entregue aos Chavéz, Morales, Farc e outros bando de chinelão. Temos que nos organizar e botar os cachorro a mija nos poste novamente.

Buenas, quanto ao jogo de ontem... Poderia ter sido melhor, mas também poderia ter sido pior. Um empate na Arena da Baixada não pode ser considerado um mal resultado, ainda mais nessa fase em que é necessário somar pontos.

De positivo, a evolução do time e algumas certezas para o nosso eterno camisa 7 (espero!!!). De negativo, a falta de sorte, que está sobrando para alguns arrombados da vizinhança. Aquela bola na trave do Borges.

A primeira certeza, o Souza e o Douglas não podem jogar juntos. E não digo isso pela má fase técnica, mas pela característica de jogo. É muito toquinho de calcanhar, jogada de efeito, um drible a mais, além, é claro, de muito ego reunido. Acho que o nosso capitão (vejam aonde chegamos) tem que esquentar um banco.

Na minha opinião, o esquema de jogo deve ser o 4-4-2 com três meias-cancha marcadores, deixando o Douglas (o quarto meia) livre para se aproximar dos atacantes. Um pequeno problema, quem são esses 3 meias? Adílson, Rochemback e Magrão (Maylson). E Ferdinando mesmo, na falta de algum deles.

O que não dá para fazer é inventar a roda e colocar um lateral-esquerdo recém chegado no meio. Não vou avaliar o desempenho dele, mas já fiquei ressabiado quando ele fez uma jogada típica de lateral e me cruzou na cabeça de um torcedor dos Fanáticos.

Na zaga, esse tal de Vilson, honrou o nome e me lembrou aquele alemão que vivia dando bago pra arquibancada. Me lembra dos tempos de piá, quando diziam para aquele pereba, mas com força de vontade e vigor físico jogar na zaga. O guri saía todo escalavrado de tanto carrinho e o resto do time adorava (qualquer semelhança não é mera coincidência). Eu prefiro o Neuton ou o Saimon. O tal do Paulão que acabou de desembarcar eu desconheço, mas como é baiano...

Quanto aos laterais, gostei da estréia do Gabriel, sujeito boleiro, já o Fábio Santos... falar o quê de um cara que se arrebenta tomando banho com uma criança.

O ataque continua terra de um homem só, Borges. O Jonas voltou a ser o Jonas. Isso que dá acreditar em craque do Gauchão, nunca me enganou. Mas já que não tem niguém, vai tu mesmo (obrigado, Meira). Apesar de não gostar de seu futebol, gostaria de ver o André Lima nos minutos finais e alguém truviscando no fedor. Ontem era jogo para isso.

E a direção, finalmente deu sinal de vida e fez uma promoção para trazer a torcida de volta. Demoraram para se mexer. Não sei o que diz essa bosta de Estatuto do Torcedor, mas podiam abrir os portões ou cobrar R$ 1. Enfim, a torcida tem que assumir essa e tirar o time dessa situação... como sempre.

Era isso, de volta ao blog e em breve de volta ao Monumental. Podem deixar que antes de ir embora de Salvador vou marcar uma consulta com o Loirinho.
P.S.: Parabéns a todos os tricolores pelo aniversário de 15 anos do Bi da Libertadores de verdade, sem purpurina, sem fair-play e com muito conhaque na goela.

sábado, 28 de agosto de 2010

Força tricolor!


Teremos uma parada torta pela frente. O Patético Paranaense, em casa, gosta de complicar a nossa vida. Ainda que não seja um time com grande tradição ou com conquistas que mereçam consideração, criaram uma certa rivalidade e grande hostilidade com relação ao Grêmio.
Temos que ganhar o jogo na meio-estádio dos paranaenses, na boa ou na ruim. Conseguiremos? É preciso esperar o domingo e deixar a bola rolar. Acredito que ainda há uma chance de o Grêmio acordar do sonambulismo em que se arrasta.
Avante Tricolor!!!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

PELO BÁSICO!



São gigantescas as mudanças necessárias pra fazer do Grêmio novamente um time competitivo. Entretanto, nossa incompetência gerencial nos faz ter um único e claro objetivo em pleno agosto: fazer uma campanha melhor do que 4 entre 19 times do brasileiro. É verdade que estamos nos enrolando a cada jogo, mas não podemos negar que há tempo pra organizar minimamente o time e garantir pelo menos a 16ª posição.

Pra isso, vejo que a hora não é de grandes projetos e complexos trabalhos técnicos e táticos. É hora de simplificar. Tentar fazer bem aquilo que é básico.

Dentre outras possibilidades, sugiro três medidas básicas que podem nos garantir importantes pontos.

1º - Melhorar a preparação física. Estamos despencando na etapa final. Os erros técnicos se multiplicam ao aproximar-se o final do jogo. Isso pode ser sinal de despreparo físico. Contra o Santos, embora a diferença de qualidade, com bom preparo seria possível garantir os 3 pontos, já que saímos na frente e depois ficamos com um homem a mais.

2º - Treinar a bola parada, principalmente no ataque. Estamos desperdiçando várias oportunidades em cobrança de faltas e escanteios. Aliás, faltas e escanteios têm sido pra testar a paciência do torcedor. Nossos escanteios não passam do primeiro pau e bate quem está mais próximo. Ontem, criamos assim o contra-ataque do 2º gol do santos. As faltas próximas da área adversária também tem sido uma calamidade. Em tempos escassos, não podemos bater faltas e escanteio como quem bate tiro de meta. Treino já.

3º - Fixar um esquema. Prefiro o 4-4-2, mas se a escolha for por outro esquema, que seja mantido. Nessa fase em que a limitação técnica e a falta de confiança são evidentes, a mudança freqüente de esquema só prejudica. Embora reconheçamos que os jogadores possuam características diferentes, no momento é prudente a manutenção das funções em campo. Um feijãozinho com arroz pode ser muito importante nessas horas.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Tempo, tempo, tempo...


Um Dos maiores problemas do Grêmio nos últimos anos vem de uma expressão muito propalada pelo antigo e nada saudoso homem forte do futebol: planejamento. O futebol no Grêmio vai sendo gerido aos trancos e barrancos, sem nenhum tipo de raciocínio de longo prazo.

Isso se reflete na política de contratações e na promoção de novos jogadores, oriundos da base. Sobre as contratações, nosso maior problema nos últimos tempos são as escolhas e a quantidade de novos jogadores que chegam. Não se pode mais dizer que não chega ninguém ao Olímpico ou que os jogadores contratados são apenas nomes totalmente desconhecidos. Se paga, na maior parte das vezes a peso de ouro, por certos nomes, que raramento correspondem.

O problema é que os jogadores mais conhecidos, para desembarcarem no Olímpico, obedecem ao seguinte critério: medalhões em decadência, por vezes toxicômanos que vem fazer tratamento aqui, mas nuca para jogar futebol. Contratamos somente jogadores fora de forma ou com problemas de grupo em seus times mais recentes.

Há também as contratações apostas: jogadores que desembarcam, treinam e, muitas vezes, vão embora sem entrar em campo em um jogo oficial. Bruno Cesar, que vem apresentando bom futebol pelo Corinthians, passou por aqui sem nunca entrar em campo! Diogo, que todos nós queríamos ver pelas costas, hoje é titular do Fluminense em uma função na qual a nossa carência é imensa: a primeira volância.

Vejamos agora o caso dos jovens jogadores: eles calçam a chuteira e vestem a camisa tricolor pela primeira vez e nós, frente às pressões que temos de nosso passado glorioso, esperamos nada menos que um gênio entrando em campo. Criamos imensas expectativas com relação ao Douglas Costa. Depois de jogar algumas poucas partidas, foi vendido por uma merreca. 2010 poderia ser o grande ano do jogador, que deveria estar fazendo a função do Douglas Bosta, que hoje enverga a 10 tricolor. O que vemos é o jogador ganhar a seqüência de jogos e o entrosamento necessário no outro lado do mundo, chegando à seleção, enquanto reclamamos que nos falta um articulador com maior movimentação. Antes que alguém diga que ele era manhoso, respondo: o diretor de futebol era o Onofre. Tu o respeitaria?

Seja craque, seja pé de mesa, é preciso tempo e seqüência para revelar jogadores de nível ao menos razoável. É preciso grupo, futebol com força coletiva, coisa que não temos há muito tempo. Em um grupo bem azeitado, jogadores fracos “acertam”. Vejamos o caso do Flu: Diogo e Diguinho continuam limitadíssimos, mas com um futebol jogado como esporte coletivo, eles funcionam. Tempo que, na medida que o campeonato anda, se torna o nosso maior pesadelo.

sábado, 21 de agosto de 2010

Sinal Roxo!!!

A ida antecipada à fortaleza deve ter sido muito interessante para os jogadores do Grêmio. Douglas e alguns outros puderam colocar o bronzeado em dia. O jogo deste sábado, mais que revoltante, foi sinal de que muito teremos que fazer pra permanecer na série A.

A derrota para o perdido e fraco ceará escancarou que nossos problemas são muito mais profundos do que a simples presença de Renato possa resolver. O primeiro tempo foi de igualdade: um time medíocre de cada lado do campo. A ruindade era tanta os dois gols foram contra. Nós mantivemos o placar em 1 a 1 por sorte e graças a Vitor, que defendeu até penalty.

O Segundo tempo foi vexatório. Não houve um só lance de ataque do tricolor que pudesse ser posto no compacto. Inoperância total. Pra ajudar, Renato deixou claro que ainda está em período de ambientação. Suas modificações e a conversa no intervalo não surtiram nenhum efeito positivo.

A reabilitação deveria ocorrer contra o ceará, time (outro) que depois da copa não se achou. Esperaremos ganhar pontos fora de casa contra quem?? Fluminense, Corinthians, Santos? Um time sem ser brilhante e razoavelmente organizado poderia ter obtido os 3 pontos.

O problema é que a desorganização é muito grande e os problemas são técnicos, táticos e anímicos. Além disso, nossa preparação física está muito aquém do esperado. O desempenho ridículo do 2º tempo pode ser indicativo do baixo rendimento físico. Não houve um contra-ataque sequer. Isso, além de ruindade, é falta de perna.

Mas no Grêmio parece que é proibido falar na preparação física. Parece que só a presença da família Paixão é suficiente para fazer o time correr. O trabalho físico é bem feito quando o time tá voando e as lesões são poucas. Não temos nenhum, nem outro. Mas quem no Grêmio tem comando pra fazer essa cobrança?? A direção? Esquece. Kroeff tem tanto pulso que deve pedir licença pra entrar no vestiário e, quando sai, deve dizer: “desculpa qualquer coisa”.

Espero que Renato perceba que é necessário muito trabalho para que o time se encontre. Só conversa não vai adiantar. Além disso, algumas escolhas devem ser feitas. Os jogadores descomprometidos não podem continuar. O esquema tático tem que ser definido. A falta de convicção tática já nos cobra alto preço. Em pleno agosto, só não estamos em férias porque há muito trabalho para ficarmos fora da zona da degola. Isso não é Grêmio.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Basta!

São 00:40. As buzinas atordoam nossas cabeças. Novamente fomos alijados da festa que dura desde ontem. Andamos melancólicos, quase amargos, sem ter forças para responder às provocações. Nada temos de concreto para o restante do ano, a não ser a nova secação que faremos no distante dezembro.

Nossa rotina tem sido esta! De quase títulos, de ver a festa alheia e, tal qual eles outrora, de criticar o saldo qualificado, o comportamento da imprensa e a sorte (que, como bem sabemos, só acompanha quem tem qualidade).

Chega! A geração destes blogueiros cresceu vendo o Grêmio vencer! Cresceu vendo times de qualidade! Cresceu com o pátrio poder sobre a Libertadores, o Mundial e qualquer outro campeonato que se colocasse na nossa frente, especialmente se a fórmula fosse o mata-mata.

Não há como permanecermos na inércia, esperando a chegada da salvação diretamente dos céus. O modelo absolutista já se foi, embora no tricolor ainda existam cartolas que entendem ser enviados dos deuses, com a missão de guiar eternamente o clube.

De nada adianta xingar os vermelhos, culpar a imprensa, reclamar da tabela ou exercer qualquer outra forma de tapar o sol com a peneira.

A década se foi! E, se ficarmos parados, este outro decêncio que ora se inicia será novamente repleto de frustrações, secações e ausência de títulos.

Nosso Grêmio não merece isso! Algo tem que mudar! E nós torcedores temos, atualmente, a possibilidade de protagonizar esta mudança. Olhemos humildemente para o lado. Eles passaram 26 anos com apenas uma Copa do Brasil, até concluírem que o pensamento mágico não resolveria. Entenderam a necessidade de mudar de rumo e, principlamente, da renovar o quadro de dirigentes.

Agora é nossa vez de refletir e ver que temos que mudar nossas perspectivas. Impossível que no universo de torcedores e cartolas gremistas não existam novos e bons dirigentes, com idéias boas e inovadoras, aptas a elevar o Grêmio ao seu patamar costumeiro: o de sempre campeão!

Dia 11/09 temos eleição para o Conselho. Este órgão deliberativo e fiscalizador é crucial ao bom andamento do clube, bem como ao do seu fim primordial: o futebol.! Vamos analisar as chapas, comparecer e começar a mudança. Ou então permaneçamos de braços cruzados, assistindo incrédulos a esta piada que se tornou o futebol do sul do país.

Vamos pensar com racionalidade! Nenhuma das chapas apresentará apenas bons nomes, de gremistas comprometidos, de conduta ilibada e com prefil de vencedores. Como toda e quallquer instituição, haverá os bons e maus elementos.

Mas, como é próprio da política, as chapas terão visões distintas sobre a participação do sócio, a cláusula de barreira, as categorias de base, etc. Analisemos tais propostas em conjunto com os nomes constantes das nominatas, para verificar se existe razoável lógica entre o que é prometido e a história pessoal de cada um dos candidatos.

Conclamo a todos os sócios que lêem este blog a comparecer à votação, para que posssamos iniciar a mudança, retomar os títulos e voltar a ser o maior clube do garrão da pátria.

A hora é de silêncio e trabalho, para que, o mais breve possível, possamos voltar a festejar!

Vamos, Tricolor!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Para voltar a ser Grêmio


Há algumas máximas sobre o futebol, mais especificamente sobre a relação do torcedor com o clube que são muito repetidas, por quem manja e por quem não manja do riscado. Dizem que grandes títulos garantem a renovação das gerações de torcedores e que bons times lotam estádios.
São duas idéias que nos atemorizam. Já vai algum tempo que o Grêmio não conquista um grande título (o último completará uma década no próximo ano) e os times que nossa diretoria montou nos últimos tempos tem afugentado a torcida mais aguerrida do Brasil de nossa casa.
O ano de 2010 começou sob a desconfiança de todos nós. Depois de um 2009 pouco animador, tivemos um pequeno desmanche do time e contratações em pacote, prática que nunca deu certo. Some-se a isso o grande nó: o treinador. Não satisfeitos com a aula de como apequenar um gigante dada pela nossa direção no ano que passou com o vai-e-vem dos treinadores, decidiram começar o ano com Silas, que por um sem-número de motivos nos deixou, já jogadas boas 13 rodadas do Campeonato Brasileiro, na zona da degola.
Bueno, depois de todos esses embaraços que vivemos nos últimos tempos, a diretoria do Grêmio resolveu fazer aquilo que já deveria ter feito há muito tempo: trouxe de volta para a sua casa Renato Portaluppi. Antes de falar dos méritos dessa contratação, um problema precisa ser sublinhado na atitude da Direção do Grêmio, a saber, trazer Renato para limpar a sua barra junto ao torcedor, em um momento de crise institucional de muita gravidade. Ao invés de chamar Renato para começar um trabalho (ou para nos conduzir ao Tri da LA09), a Direção trouxe uma freira que já flertou com o lado amargo da força.
Mas a chegada de Renato é maior do que a perfídia dos Metralhas que tomaram conta do Grêmio. É muito bom ver um gremista no comando do Grêmio. Ver o maior ídolo da história do nosso clube no comando da casamata. E ver o Grêmio voltando, lentamente, a ter a cara do Grêmio.
E se o que vemos é um despertar de um Grêmio que remeta às nossas raízes, o início de uma nova caminhada pelas mãos de nosso ídolo maior, a paixão da torcida se reacenderá e as coisas voltarão lentamente aos seus trilhos. Tenho certeza de que sempre ajudamos a contrariar aquela “verdade” sobre o futebol que comentei lá no começo do texto. Mesmo ao longo de uma década perdida, nunca faltou paixão da torcida quando vimos o GRÊMIO em campo.
Se nosso modo de ser sempre foi forjado por conquistas & paixão, precisamos reacender a paixão dos torcedores e fazer com que nós voltemos a nos sentir donos do clube. Isso, imediatamente, voltará a lotar o Olímpico e devolverá o orgulho a todos. Em um segundo momento, desejo que sirva de combustível a todas as pessoas bem intencionadas de intervir na política do clube e forçar o processo de democratização do Grêmio, tarefa de todos nós.
Ao Renato Portaluppi, vida longa à frente do Grêmio!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pra constar!!


segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Parem o mundo, pois quero descer!


Notícia/enquete veiculada no blog do Zini, no site do clicrbs:

"Carrinho deve tomar cartão vermelho no Gauchão 2010. Você concorda?

De frente, de lado, por cima ou por baixo, o carrinho vai ser banido do futebol gaúcho.
Os árbitros vão usar tolerância zero contra a mais violenta arma dos jogadores. A ordem é usar cartão vermelho já no primeiro lance desleal.
Na pré-temporada de Canela, a partir de sexta-feira, 16 árbitros e 25 assistentes passarão por sessões de treinos táticos, onde são simuladas cenas reais de jogos no gramado.
E você, leitor do blog, o que acha de um Gauchão sem carrinho?"


Buenas! Levando em consideração que o carrinho sempre foi uma marca registrada aqui do sul, em especial do glorioso tricolor, sugiro que, uma vez adotada a medida acima veiculada, outros traços da nossa tradição sejam modificados. Desta feita, a partir deste ano:


- vamos cessar as milongas e deixar que o tchê music (ou, mas radicalmente, o axé music) tome conta do nosso cotidiano musical;


- vamos chamar gaita de sanfona;


- vamos estabelecer que o prato tradicional dos domingos será a feijoada (abaixo o churrasco de costela gorda!);


- vamos transferir o acampamento farroupilha para a semana do 07 de setembro;


- vamos parar de usar os termos bergamota, cacetinho e outros menos famosos;


- vamos trocar nossa erva-mate pela água de coco (cuja qualidade não se discute!), como forma de valorizar nosso clima extremamente tropical;


-E por fim, se for possível, vamos proibir o vento nordestão e exigir a concessão de praias recheadas de baías, com águas límpidas e calmas.


Tirar o carrinho do futebol gaúcho é o mesmo que tirar o samba do carioca, exigindo o banimento da boa malandragem do Rio de Janeiro.


Ora, seu Zini! Avisa a arbitragem que com cultura e tradição a gente não birnca!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Sem mágoa ou saudade!






No texto "Em tempos de ostracismo, leves pitacos", publicado neste blog em 10/11/2009, abordei a questão referente ao Maxi Lopez da seguinte forma:


"3º questão - Maxi López
Maxi é bom jogador? Claro que é. Isto ninguém discute.
Portanto vamos parar de entrar no jogo da imprensa, que vende a idéia de que aqueles que defendem a saída do Maxi é porque o consideram ruim.
A pergunta ser feita é outra: Maxi joga tanto quanto ganha?
Aqui é que reside o cerne da questão! MAxi ganha como craque. Ou seja: como aquele jogador diferenciado, que decide o jogo com lampejos de genialidade. E isso, definitivamente, o argentino não faz. É bom jogador, não resta dúvida! Mas está longe de ser diferenciado!
Ao meu juízo, Maxi ganha mais que joga, de sorte que, na relação custo x benefício, sua permanência não se justifica, ainda mais em face da nossa combalida situação financeira e escassez de qualidade técnica."

Não precisa muito esforço para deduzir que a recente notícia veiculada na imprensa, acerca da saída do argentino, que afirma não querer mais jogar no Grêmio, não me causa qualquer espécie de comoção.

Pelo contrário. Apesar de ser minoria neste assunto, penso que o Grêmio ganha com a saída de Maxi, pois deixará de pagar mais de 200 mil por um jogador apenas bom, nada mais do que isso. Volto a frisar: o salário percebido pelo castelhano era digno de jogadores acima da média, daqueles que possuem jogadas pessoais que resolvem grande parte dos jogos, especialmente os fora de casa (onde Maxi só marcou uma vez no Brasileiro).

Portanto não vou chorar as pitangas ou acusar o avante de "traidor", num típico tango argentino, pois realmente não sinto a sua saída.

Na verdade - e nisso estou acompanhado ao menos do meu amigo Amarante -, não entendo a razão pela qual se ovacionava tanto a figura de Maxi Lopez, até mesmo quando marcava gols de fácil conversão (sem goleiro, após boas jogadas dos companheiros).

Para não ser ingrato, agradeço ao castelhano pelos gols marcados, especialmente o do GRE-nada dos 100 anos, e desejo felicidade no seu novo destino. Quanto a nós? Ora, não sejamos saudosistas! Não será tão difícil achar um substituto à altura e mais barato que Maxi. Difícil será encontrar alguém à altura da Wanda Nara.

Um feliz 2010 a toda a nação tricolor!!!