segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Todos ao Olímpico !!!



Estou de volta depois desse longo e tenebroso inverno. Afinal, somos gremistas no boa, na ruim e na péssima. Pior do que está não pode ficar. A América tá entregue aos Chavéz, Morales, Farc e outros bando de chinelão. Temos que nos organizar e botar os cachorro a mija nos poste novamente.

Buenas, quanto ao jogo de ontem... Poderia ter sido melhor, mas também poderia ter sido pior. Um empate na Arena da Baixada não pode ser considerado um mal resultado, ainda mais nessa fase em que é necessário somar pontos.

De positivo, a evolução do time e algumas certezas para o nosso eterno camisa 7 (espero!!!). De negativo, a falta de sorte, que está sobrando para alguns arrombados da vizinhança. Aquela bola na trave do Borges.

A primeira certeza, o Souza e o Douglas não podem jogar juntos. E não digo isso pela má fase técnica, mas pela característica de jogo. É muito toquinho de calcanhar, jogada de efeito, um drible a mais, além, é claro, de muito ego reunido. Acho que o nosso capitão (vejam aonde chegamos) tem que esquentar um banco.

Na minha opinião, o esquema de jogo deve ser o 4-4-2 com três meias-cancha marcadores, deixando o Douglas (o quarto meia) livre para se aproximar dos atacantes. Um pequeno problema, quem são esses 3 meias? Adílson, Rochemback e Magrão (Maylson). E Ferdinando mesmo, na falta de algum deles.

O que não dá para fazer é inventar a roda e colocar um lateral-esquerdo recém chegado no meio. Não vou avaliar o desempenho dele, mas já fiquei ressabiado quando ele fez uma jogada típica de lateral e me cruzou na cabeça de um torcedor dos Fanáticos.

Na zaga, esse tal de Vilson, honrou o nome e me lembrou aquele alemão que vivia dando bago pra arquibancada. Me lembra dos tempos de piá, quando diziam para aquele pereba, mas com força de vontade e vigor físico jogar na zaga. O guri saía todo escalavrado de tanto carrinho e o resto do time adorava (qualquer semelhança não é mera coincidência). Eu prefiro o Neuton ou o Saimon. O tal do Paulão que acabou de desembarcar eu desconheço, mas como é baiano...

Quanto aos laterais, gostei da estréia do Gabriel, sujeito boleiro, já o Fábio Santos... falar o quê de um cara que se arrebenta tomando banho com uma criança.

O ataque continua terra de um homem só, Borges. O Jonas voltou a ser o Jonas. Isso que dá acreditar em craque do Gauchão, nunca me enganou. Mas já que não tem niguém, vai tu mesmo (obrigado, Meira). Apesar de não gostar de seu futebol, gostaria de ver o André Lima nos minutos finais e alguém truviscando no fedor. Ontem era jogo para isso.

E a direção, finalmente deu sinal de vida e fez uma promoção para trazer a torcida de volta. Demoraram para se mexer. Não sei o que diz essa bosta de Estatuto do Torcedor, mas podiam abrir os portões ou cobrar R$ 1. Enfim, a torcida tem que assumir essa e tirar o time dessa situação... como sempre.

Era isso, de volta ao blog e em breve de volta ao Monumental. Podem deixar que antes de ir embora de Salvador vou marcar uma consulta com o Loirinho.
P.S.: Parabéns a todos os tricolores pelo aniversário de 15 anos do Bi da Libertadores de verdade, sem purpurina, sem fair-play e com muito conhaque na goela.

sábado, 28 de agosto de 2010

Força tricolor!


Teremos uma parada torta pela frente. O Patético Paranaense, em casa, gosta de complicar a nossa vida. Ainda que não seja um time com grande tradição ou com conquistas que mereçam consideração, criaram uma certa rivalidade e grande hostilidade com relação ao Grêmio.
Temos que ganhar o jogo na meio-estádio dos paranaenses, na boa ou na ruim. Conseguiremos? É preciso esperar o domingo e deixar a bola rolar. Acredito que ainda há uma chance de o Grêmio acordar do sonambulismo em que se arrasta.
Avante Tricolor!!!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

PELO BÁSICO!



São gigantescas as mudanças necessárias pra fazer do Grêmio novamente um time competitivo. Entretanto, nossa incompetência gerencial nos faz ter um único e claro objetivo em pleno agosto: fazer uma campanha melhor do que 4 entre 19 times do brasileiro. É verdade que estamos nos enrolando a cada jogo, mas não podemos negar que há tempo pra organizar minimamente o time e garantir pelo menos a 16ª posição.

Pra isso, vejo que a hora não é de grandes projetos e complexos trabalhos técnicos e táticos. É hora de simplificar. Tentar fazer bem aquilo que é básico.

Dentre outras possibilidades, sugiro três medidas básicas que podem nos garantir importantes pontos.

1º - Melhorar a preparação física. Estamos despencando na etapa final. Os erros técnicos se multiplicam ao aproximar-se o final do jogo. Isso pode ser sinal de despreparo físico. Contra o Santos, embora a diferença de qualidade, com bom preparo seria possível garantir os 3 pontos, já que saímos na frente e depois ficamos com um homem a mais.

2º - Treinar a bola parada, principalmente no ataque. Estamos desperdiçando várias oportunidades em cobrança de faltas e escanteios. Aliás, faltas e escanteios têm sido pra testar a paciência do torcedor. Nossos escanteios não passam do primeiro pau e bate quem está mais próximo. Ontem, criamos assim o contra-ataque do 2º gol do santos. As faltas próximas da área adversária também tem sido uma calamidade. Em tempos escassos, não podemos bater faltas e escanteio como quem bate tiro de meta. Treino já.

3º - Fixar um esquema. Prefiro o 4-4-2, mas se a escolha for por outro esquema, que seja mantido. Nessa fase em que a limitação técnica e a falta de confiança são evidentes, a mudança freqüente de esquema só prejudica. Embora reconheçamos que os jogadores possuam características diferentes, no momento é prudente a manutenção das funções em campo. Um feijãozinho com arroz pode ser muito importante nessas horas.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Tempo, tempo, tempo...


Um Dos maiores problemas do Grêmio nos últimos anos vem de uma expressão muito propalada pelo antigo e nada saudoso homem forte do futebol: planejamento. O futebol no Grêmio vai sendo gerido aos trancos e barrancos, sem nenhum tipo de raciocínio de longo prazo.

Isso se reflete na política de contratações e na promoção de novos jogadores, oriundos da base. Sobre as contratações, nosso maior problema nos últimos tempos são as escolhas e a quantidade de novos jogadores que chegam. Não se pode mais dizer que não chega ninguém ao Olímpico ou que os jogadores contratados são apenas nomes totalmente desconhecidos. Se paga, na maior parte das vezes a peso de ouro, por certos nomes, que raramento correspondem.

O problema é que os jogadores mais conhecidos, para desembarcarem no Olímpico, obedecem ao seguinte critério: medalhões em decadência, por vezes toxicômanos que vem fazer tratamento aqui, mas nuca para jogar futebol. Contratamos somente jogadores fora de forma ou com problemas de grupo em seus times mais recentes.

Há também as contratações apostas: jogadores que desembarcam, treinam e, muitas vezes, vão embora sem entrar em campo em um jogo oficial. Bruno Cesar, que vem apresentando bom futebol pelo Corinthians, passou por aqui sem nunca entrar em campo! Diogo, que todos nós queríamos ver pelas costas, hoje é titular do Fluminense em uma função na qual a nossa carência é imensa: a primeira volância.

Vejamos agora o caso dos jovens jogadores: eles calçam a chuteira e vestem a camisa tricolor pela primeira vez e nós, frente às pressões que temos de nosso passado glorioso, esperamos nada menos que um gênio entrando em campo. Criamos imensas expectativas com relação ao Douglas Costa. Depois de jogar algumas poucas partidas, foi vendido por uma merreca. 2010 poderia ser o grande ano do jogador, que deveria estar fazendo a função do Douglas Bosta, que hoje enverga a 10 tricolor. O que vemos é o jogador ganhar a seqüência de jogos e o entrosamento necessário no outro lado do mundo, chegando à seleção, enquanto reclamamos que nos falta um articulador com maior movimentação. Antes que alguém diga que ele era manhoso, respondo: o diretor de futebol era o Onofre. Tu o respeitaria?

Seja craque, seja pé de mesa, é preciso tempo e seqüência para revelar jogadores de nível ao menos razoável. É preciso grupo, futebol com força coletiva, coisa que não temos há muito tempo. Em um grupo bem azeitado, jogadores fracos “acertam”. Vejamos o caso do Flu: Diogo e Diguinho continuam limitadíssimos, mas com um futebol jogado como esporte coletivo, eles funcionam. Tempo que, na medida que o campeonato anda, se torna o nosso maior pesadelo.

sábado, 21 de agosto de 2010

Sinal Roxo!!!

A ida antecipada à fortaleza deve ter sido muito interessante para os jogadores do Grêmio. Douglas e alguns outros puderam colocar o bronzeado em dia. O jogo deste sábado, mais que revoltante, foi sinal de que muito teremos que fazer pra permanecer na série A.

A derrota para o perdido e fraco ceará escancarou que nossos problemas são muito mais profundos do que a simples presença de Renato possa resolver. O primeiro tempo foi de igualdade: um time medíocre de cada lado do campo. A ruindade era tanta os dois gols foram contra. Nós mantivemos o placar em 1 a 1 por sorte e graças a Vitor, que defendeu até penalty.

O Segundo tempo foi vexatório. Não houve um só lance de ataque do tricolor que pudesse ser posto no compacto. Inoperância total. Pra ajudar, Renato deixou claro que ainda está em período de ambientação. Suas modificações e a conversa no intervalo não surtiram nenhum efeito positivo.

A reabilitação deveria ocorrer contra o ceará, time (outro) que depois da copa não se achou. Esperaremos ganhar pontos fora de casa contra quem?? Fluminense, Corinthians, Santos? Um time sem ser brilhante e razoavelmente organizado poderia ter obtido os 3 pontos.

O problema é que a desorganização é muito grande e os problemas são técnicos, táticos e anímicos. Além disso, nossa preparação física está muito aquém do esperado. O desempenho ridículo do 2º tempo pode ser indicativo do baixo rendimento físico. Não houve um contra-ataque sequer. Isso, além de ruindade, é falta de perna.

Mas no Grêmio parece que é proibido falar na preparação física. Parece que só a presença da família Paixão é suficiente para fazer o time correr. O trabalho físico é bem feito quando o time tá voando e as lesões são poucas. Não temos nenhum, nem outro. Mas quem no Grêmio tem comando pra fazer essa cobrança?? A direção? Esquece. Kroeff tem tanto pulso que deve pedir licença pra entrar no vestiário e, quando sai, deve dizer: “desculpa qualquer coisa”.

Espero que Renato perceba que é necessário muito trabalho para que o time se encontre. Só conversa não vai adiantar. Além disso, algumas escolhas devem ser feitas. Os jogadores descomprometidos não podem continuar. O esquema tático tem que ser definido. A falta de convicção tática já nos cobra alto preço. Em pleno agosto, só não estamos em férias porque há muito trabalho para ficarmos fora da zona da degola. Isso não é Grêmio.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Basta!

São 00:40. As buzinas atordoam nossas cabeças. Novamente fomos alijados da festa que dura desde ontem. Andamos melancólicos, quase amargos, sem ter forças para responder às provocações. Nada temos de concreto para o restante do ano, a não ser a nova secação que faremos no distante dezembro.

Nossa rotina tem sido esta! De quase títulos, de ver a festa alheia e, tal qual eles outrora, de criticar o saldo qualificado, o comportamento da imprensa e a sorte (que, como bem sabemos, só acompanha quem tem qualidade).

Chega! A geração destes blogueiros cresceu vendo o Grêmio vencer! Cresceu vendo times de qualidade! Cresceu com o pátrio poder sobre a Libertadores, o Mundial e qualquer outro campeonato que se colocasse na nossa frente, especialmente se a fórmula fosse o mata-mata.

Não há como permanecermos na inércia, esperando a chegada da salvação diretamente dos céus. O modelo absolutista já se foi, embora no tricolor ainda existam cartolas que entendem ser enviados dos deuses, com a missão de guiar eternamente o clube.

De nada adianta xingar os vermelhos, culpar a imprensa, reclamar da tabela ou exercer qualquer outra forma de tapar o sol com a peneira.

A década se foi! E, se ficarmos parados, este outro decêncio que ora se inicia será novamente repleto de frustrações, secações e ausência de títulos.

Nosso Grêmio não merece isso! Algo tem que mudar! E nós torcedores temos, atualmente, a possibilidade de protagonizar esta mudança. Olhemos humildemente para o lado. Eles passaram 26 anos com apenas uma Copa do Brasil, até concluírem que o pensamento mágico não resolveria. Entenderam a necessidade de mudar de rumo e, principlamente, da renovar o quadro de dirigentes.

Agora é nossa vez de refletir e ver que temos que mudar nossas perspectivas. Impossível que no universo de torcedores e cartolas gremistas não existam novos e bons dirigentes, com idéias boas e inovadoras, aptas a elevar o Grêmio ao seu patamar costumeiro: o de sempre campeão!

Dia 11/09 temos eleição para o Conselho. Este órgão deliberativo e fiscalizador é crucial ao bom andamento do clube, bem como ao do seu fim primordial: o futebol.! Vamos analisar as chapas, comparecer e começar a mudança. Ou então permaneçamos de braços cruzados, assistindo incrédulos a esta piada que se tornou o futebol do sul do país.

Vamos pensar com racionalidade! Nenhuma das chapas apresentará apenas bons nomes, de gremistas comprometidos, de conduta ilibada e com prefil de vencedores. Como toda e quallquer instituição, haverá os bons e maus elementos.

Mas, como é próprio da política, as chapas terão visões distintas sobre a participação do sócio, a cláusula de barreira, as categorias de base, etc. Analisemos tais propostas em conjunto com os nomes constantes das nominatas, para verificar se existe razoável lógica entre o que é prometido e a história pessoal de cada um dos candidatos.

Conclamo a todos os sócios que lêem este blog a comparecer à votação, para que posssamos iniciar a mudança, retomar os títulos e voltar a ser o maior clube do garrão da pátria.

A hora é de silêncio e trabalho, para que, o mais breve possível, possamos voltar a festejar!

Vamos, Tricolor!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Para voltar a ser Grêmio


Há algumas máximas sobre o futebol, mais especificamente sobre a relação do torcedor com o clube que são muito repetidas, por quem manja e por quem não manja do riscado. Dizem que grandes títulos garantem a renovação das gerações de torcedores e que bons times lotam estádios.
São duas idéias que nos atemorizam. Já vai algum tempo que o Grêmio não conquista um grande título (o último completará uma década no próximo ano) e os times que nossa diretoria montou nos últimos tempos tem afugentado a torcida mais aguerrida do Brasil de nossa casa.
O ano de 2010 começou sob a desconfiança de todos nós. Depois de um 2009 pouco animador, tivemos um pequeno desmanche do time e contratações em pacote, prática que nunca deu certo. Some-se a isso o grande nó: o treinador. Não satisfeitos com a aula de como apequenar um gigante dada pela nossa direção no ano que passou com o vai-e-vem dos treinadores, decidiram começar o ano com Silas, que por um sem-número de motivos nos deixou, já jogadas boas 13 rodadas do Campeonato Brasileiro, na zona da degola.
Bueno, depois de todos esses embaraços que vivemos nos últimos tempos, a diretoria do Grêmio resolveu fazer aquilo que já deveria ter feito há muito tempo: trouxe de volta para a sua casa Renato Portaluppi. Antes de falar dos méritos dessa contratação, um problema precisa ser sublinhado na atitude da Direção do Grêmio, a saber, trazer Renato para limpar a sua barra junto ao torcedor, em um momento de crise institucional de muita gravidade. Ao invés de chamar Renato para começar um trabalho (ou para nos conduzir ao Tri da LA09), a Direção trouxe uma freira que já flertou com o lado amargo da força.
Mas a chegada de Renato é maior do que a perfídia dos Metralhas que tomaram conta do Grêmio. É muito bom ver um gremista no comando do Grêmio. Ver o maior ídolo da história do nosso clube no comando da casamata. E ver o Grêmio voltando, lentamente, a ter a cara do Grêmio.
E se o que vemos é um despertar de um Grêmio que remeta às nossas raízes, o início de uma nova caminhada pelas mãos de nosso ídolo maior, a paixão da torcida se reacenderá e as coisas voltarão lentamente aos seus trilhos. Tenho certeza de que sempre ajudamos a contrariar aquela “verdade” sobre o futebol que comentei lá no começo do texto. Mesmo ao longo de uma década perdida, nunca faltou paixão da torcida quando vimos o GRÊMIO em campo.
Se nosso modo de ser sempre foi forjado por conquistas & paixão, precisamos reacender a paixão dos torcedores e fazer com que nós voltemos a nos sentir donos do clube. Isso, imediatamente, voltará a lotar o Olímpico e devolverá o orgulho a todos. Em um segundo momento, desejo que sirva de combustível a todas as pessoas bem intencionadas de intervir na política do clube e forçar o processo de democratização do Grêmio, tarefa de todos nós.
Ao Renato Portaluppi, vida longa à frente do Grêmio!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pra constar!!