segunda-feira, 29 de junho de 2009
Time reserva, problemas titulares.
quinta-feira, 25 de junho de 2009
Agora é guerra mesmo!
A bola que passou entre as pernas de Alex Mineiro, quase na pequena área, já indicava que o filme se repetiria: a falta de efetividade e qualidade no ataque puniria novamente o Grêmio. Assim tem sido a nossa história recente. O desperdício é marca de um time que não tem maturidade suficiente pra disputar grandes títulos. A camisa e a tradição não podem fazer todo o serviço.
Nosso desperdício não ocorre somente na área do adversário. Nos últimos temos acumulado experiências de jogar fora campeonatos importantes. O brasileiro 2008 é o maior exemplo. Nossa gestão é incapaz de criar um plus que permita aproveitarmos as oportunidades de títulos que aparecem.
O gol de Souza devolve a esperança de que o filme de 2009 tenha um final diferente do de 2008. Fazer 2 a 0 no cruzeiro em casa é difícil, mas possível. O plus que foi negligenciado pela direção, que anunciou Rafael carioca e Renato e não trouxe ninguém, terá que ser buscado internamente. Esse é o papel dos dirigentes. A torcida, sedenta por títulos e massacrada pela falta de efetividade dentro e fora de campo, fará sua parte movida pela mística da imortalidade.
Além disso, o pseudo e forjado caso Maxi Lopes irá aumentar o ódio do Brasil em relação ao Grêmio. Isso pra nós é combustível. Já que a guerra sem regras foi deflagrada, que façamos uso de todos os recursos para passar pelo cruzeiro em campo e fora dele, se for necessário.
Lembro do Saudoso Dr. Leonel de Moura na campanha da legalidade, quando os brasileiros ameaçavam invadir o Rio grande. O eterno caudilho afirmou na radio instalada no Piratini que o 1º tiro não seria dado pelo povo gaúcho, mas se ele ocorresse certamente o 2º, o 3º e os demais seriam dados por nós.
Que assim seja. Deram o 1º tiro com essa palhaçada de falso racismo. Agora estamos liberados pra usar todos os meios pra conseguir a vaga pra final. Não me venham falar de politicamente correto e tranquilidade nessa hora. Esse pode ser o diferencial que precisamos pra compensar a limitação do time e da direção.
Ainda dá!
terça-feira, 23 de junho de 2009
Dá-lhe Grêmio !!!!!
É hoje. Como diria o nem um pouco saudoso Major Nascimento nos meus tempos de CPOR-PA:
domingo, 21 de junho de 2009
Avisem o Presidente: agora, tudo é Libertadores!
Mas este blog se comprometeu a largar a corneta, haja vista o momento ímpar vivido pelo clube. Eu digo ímpar não por estarmos na semi da LA (pois isto é corriqueiro para o clube verdadeiramente internacional do RS), mas por ser a sétima vez - em doze - que estamos entre os 4 melhores do continente de Símon Bolívar.
Agora, tudo é Libertadores! Nosso adversário não é um destes tradicionais clubes brasileiros, com pouca ou nenhuma tradição na LA e/ou em confrontos de mata-morre. O Cruzeiro é, juntamente com o Grêmio, o maior especialista neste tipo de disputa (basta ver o número de títulos que ambos possuem em Libertadores e na Copa do Grêmio). Além disto, tal como nós, possui aquela peculiaridade invejada por muitos e desejada por todos: a capacidade de decidir títulos sem grandes times ou craques incontestáveis.
Não restam dúvidas de que, atualmente, a equipe deles detém mais qualidade que a nossa, o que justifica o favoritismo atribuído aos mineiros. E é nesse favoritismo prévio que deposito minhas esperanças. Pode parecer pensamento mágico. Mas quantas e quantas vezes presenciamos o nosso glorioso tricolor quebrar a lógica e derrubar do cavalo aqueles que de antemão lhe julgavam derrotado?
É verdade que o time não é confiável. Mas agora, vale a instituição, sua camisa e sua história.
O foco é - e deverá ser no mínimo até o dia 02/07 - LIBERTADORES DA AMÉRICA.
Por favor, Presidente! Não deixe que a parte vermelha da imprensa ou a família Assis Moreira* desvirtuem nosso principal objetivo: a LA 50 anos!
Vamos tricolor! Queremos a Copa! A banda tá louca e eu quero ver-te campeão!
*Só para não dizer que passei em branco, vejo esta conversa sobre a volta do Ronaldinho da seguinte forma: imgine que tu tens uma das mulheres mais lindas do mundo. Tu tens um futuro brilhante junto a ela. Um dia ela te larga, para viver com outros caras menos importantes que tu, mas com muito mais dinheiro. Tu descobres que esta traidora fez tudo às escondidas, com o auxílio do gerente da tua empresa, o qual, obviamente, tirou uma baita casaquinha desta história. Em virtude disto, tu mergulhas numa enorme depressão, passando por momentos de profunda crise. A par disto, tua equipe não pune o teu gerente (aquele f. d. p. que te passou a perna ardilosamente) e o mundo todo assiste à pilantra fazer sucesso. Mas tu és forte, aguerrido e bravo. Te recompõe, conquista novas mulheres. E, então, quando as coisas começam a entrar nos trilhos outra vez, a pilantra (ciente da decadência da sua beleza em virtude do tempo) e sua irmã vêm ao seu novo gerente negociar a volta dela a tua casa. Qual a tua conduta? Vai aceitar de volta aquela infâme que, no momento do auge, te dispensou? Nem responda, meu caro leitor, pois confio que seu padrão de hombridade é suficientemente alto para saber que, por melhores que sejam, traidores não passam duas vezes na tua vida.
Agora, pega toda essa mediocridade acima e troca as palavras: tu - Grêmio; mulher linda - trairinha gaúcho; irmã - Assis; gerente - guerreiro; novas mulheres - Ândreson, Lucas, C. Eduardo; tua equipe - conselho; novo gerente - Duda Kroeff. Pronto: está relatada a tentativa de volta do trairinha. Desculpem o tamanho da fonte, mas ela é bem maior que a importância que deve ser conferida a este assunto no presente momento.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
Vamô Vamô Tricolor...

Será que teremos uma Batalha de La Plata na final? Se acontecer isso, deveriam rasgar o regulamento e marcar uma final única para o aposentado Estádio Jorge Luis Hirschi, esquecer o fair play, liberar a cerveja e entregar a taça para quem sobrasse em pé.
Antes disso, temos que passar pelo Cruzeiro. Time encrespado, que ganhou com autoridade no campo neutro do Morumbi. Não vou entrar no mérito se temos futebol para vencê-los, nessa hora é o que menos importa. Como nunca fomos a namoradinha do Brasil (a atual andou dançando com o cara mais gordo da festa), estamos acostumados a lutar contra o favoritismo. Foi assim em 95, quando um desconhecido atacante de nr. 16 derrubou a cabeçazos o esquema Parmalat. E em 2007, quando o time contestado eliminou o bicampeão brasileiro São Paulo ainda nas oitavas e despachou o Santos nas semi. Eu prefiro assim, comendo quieto.
Como inspiração, assista ao vídeo abaixo. Preste atenção nos carrinhos voadores do Portaluppi e no Jandir botando o time do SP para correr em pleno Morumbi.
terça-feira, 16 de junho de 2009
Isso era para motivar?
- Nós estamos tentando, mas no meu entendimento o PSG está pedindo demais. É muitos mais do que vale o jogador, apesar de eu julgá-lo indispensável ao Grêmio. Todo jogador tem seu valor, só que não podemos pagar o dobro do que ele vale. Nós temos um limite, vamos chegar nele na semana que vem. Se der deu, se não der paciência.
Parabéns Presidente, nossos atletas precisam desse tipo de motivação.
Do que esse jangolão está rindo?

segunda-feira, 15 de junho de 2009
Esquema e Resultado
sábado, 13 de junho de 2009
O dilema na lateral-direita.

quarta-feira, 10 de junho de 2009
Base gremista.
O caso Souza suscita várias preocupações entre nós tricolores. Sua perda acarretaria conseqüências profundas na criatividade do time. A permanência deste jogador é problema imediato e, segundo nosso presidente, O Grêmio já admite cometer uma “pequena loucura” para mantê-lo no olímpico. Aliás, para um clube cujas finanças estão há tempos esgualepadas, qualquer ação um pouco mais ousada é considerada loucura.
Essa pendenga nos faz pensar em alternativas vindas da base... Fico mais preocupado. Paulo Autuori foi contratado para fazer uma gestão verticalizada no futebol do Grêmio, ou seja, comandar o time principal e as categorias de base de modo interligado. Imagino que ainda não tenha tido tempo pra pensar na base gremista em virtude do extenso trabalho que tem por fazer no time principal. Acredito que quando fizer isso se dará conta do imenso desafio que tem pela frente.
A saída de Rodrigo Caetano parece ter desorganizado aquilo que parecia estar sendo recuperado para este setor. Alem disso, Julio Camargo também deixou o olímpico sem ninguém entender bem o porquê. Concomitante, nosso desempenho que foi muito bom nos últimos anos (Campeão brasileiro sub-20 e campeão da taça BH, uma das mais importantes do país, além das revelações de Lucas, Carlos Eduardo, Rafael carioca, William Magrão, Léo, Felipe Mattione, Douglas Costa) está sendo desastroso neste ano. Conseguimos ser eliminados do gauchão pelo Cerâmica de Gravataí. Nossa categoria infantil não conseguiu chegar à final do torneio de Roca Sales. Na Holanda foi enviado o time de juniores para disputar um torneio com oito equipes e o Grêmio ficou em sétimo lugar.
Em tempos de lei Pelé e do neoliberalismo futebolístico, é fundamental um clube da América do Sul ter uma base forte e bem estruturada para equacionar finanças e disputar títulos na categoria principal.
Torço para que Paulo Autuori realize bom trabalho no futebol do grêmio, na base e no profissional, mas desconfio que o clube deveria ter alguém talentoso e com foco exclusivo na formação de jogadores e em tudo o que isso envolve. Espero que a direção saiba que a nomeação de P. A. por si só não fará qualificada as nossas categorias de base.
Se os comandantes do clube descuidarem do futebol que vai da escolinha até os juniores, estaremos sempre ameaçados de cometer “pequenas ou grandes loucuras” para ter jogadores de qualidade no time principal.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
A hora da direção.
A maioria das pessoas com quem falo condena a imprensa pela divulgação de um fato que, segundo eles, não ocorreu. Outros, por sua vez, afirmam que o Souza fala demais e que não dá para aguentar o cara.
Sinceramente, a causa pouco me importa. Quero me ater às conseqüências! É indubitável que parte da imprensa tenta, de forma constante, desestabilizar o Grêmio. De outro lado, é inegável que Souza fala tanto quando joga.
A questão é que a notícia - verdadeira ou não - está lançada e, em cima dela, é que a direção tem que evitar ou minorar eventuais conseqüências nefastas.
O imortal é acostumado com isso. Renato falava proporcionalmente aos jogos que decidia. Com Paulo Nunes, guardada as devidas proporções de língua e de bola, ocorria a mesma coisa. E assim poderíamos enumerar "n" exemplos de jogadores tagarelas que vestiram a camisa tricolor.
Jogador polêmico é prato cheio para a imprensa, em especial para aquela parcela que detesta reconhecer que o Grêmio, mesmo quando na parte de baixo da gangorra, é o clube gaúcho mais prestigiado internacionalmente.
Pois esta é a hora da direção. Se o cara resolve em campo, cabe aos dirigentes contornar os exessos da sua verborréia atômica. O que não se pode permitir é que, diante de um fato cuja veracidade é amplamante duvidosa, se crie uma crise entre torcida e o jogador. É hora da presidência vir aos microfones e minimizar o fato, focando o discurso naquilo que realmente importa: o jogo do dia 17 e a classificação à semi da LA. É hora da cartolagem puxar o Souza num canto e mandar ela se aquietar, ao menos por um curto período, até passar a tempestade e o comandante retomar a direção da embarcação.
Enfim é hora de trabalho, direção! Por favor: chega de omissão!
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Quebrando padrões
Achei o jogo bem meia boca Mas o resultado foi muito bom. Pelos pontos e ganho de posição na tabela e principalmente pela calma nos próximos dez dias para o técnico poder montar o esquema de sua preferência (4-4-2). Ontem eu percebi algumas melhoras, pelo menos de posicionamento do time, já que infelizmente de qualidade não tem jeito. Acho que com algum tempo o time pode render mais e chegar num nível pelo menos aceitável, como o do ano passado.
Sei que o time tem muitas deficiências, faltam laterais, falta um meia, falta um companheiro pro Maxi, falta principalmente uma direção com vergonha na cara. Mas agora é isso que temos, e é com isso que temos que ganhar a Libertadores. Porque só a Libertadores salva esse ano, e talvez essa e a próxima década. Porque "eles" vão ganhar ou a Copa do Brasil ou o Brasileiro, ou pior ainda, os dois. E nós se não quisermos virar uma nota de rodapé no futebol brasileiro temos que ganhar essa Libertadores, voltar ao cenário mundial.
E não me importo de jogar contra morto, ganhar de qualquer jeito, ganhar roubado ou de W.O. O que interessa é faixa no peito e caneco na estante, o resto é papo-furado para comentarista ter emprego.
Sei que o desânimo anda grande, mas a torcida tem que voltar a empurrar o time. Nos últimos jogos, em especial ontem, o que tenho visto no estádio é uma torcida apagada, morna, que não apoia coisa nenhuma. A Geral se dividiu em duas e nenhuma das duas parece ter a força de antes. A social voltou a ser o espaço da corneta (o Athos ia se sentir em casa), e o pior é que é a corneta é burra, é do tipo que vaia o Souza e aplaude o Herrera.
Mas apesar de tudo, eu acredito na camisa tricolor, não vejo nenhum time nesta Libertadores que seja o Boca de 2007, e como vamos decidir sempre em casa, acredito que se a torcida voltar a apoiar o time, e o time refletir isso em campo, temos chance de levantar esse caneco, que é o que interessa.
Coparemos!!!
quarta-feira, 3 de junho de 2009
De volta ao local do crime.
Assim, desmotivado pelo passado recente e pela atuação pífia diante do fraco Caracas, cumpri meu dever de gremista e fui ao Barradão domingo passado. Não vou me ater ao desempenho desse bando de jogadores correndo atrás da bola, perfeitamente analisado pelo Luiz Fernando na postagem anterior. Vou tentar descrever sobre os bastidores da partida.
O Barradão vivia clima de festa. Salvador havia sido escolhida sede da Copa de 2014 e o povão, alheio aos milhões de reais que serão torrados na organização do evento e ao fato de que não terão condições para bancar os ingressos, comemorava ao som de Ivete Sangalo. Entrega do troféu de campeão baiano e vibração nas arquibancadas. Seguindo uma das máximas do futebol de que jogo festivo termina em derrota do dono da casa, o Grêmio carimbaria as faixas do Vitória e voltaria com os 3 pontos. Entretanto, o Grêmio atual contraria até as máximas do futebol.
O criticado diretor de marketing gremista, “Cana” Pacheco, entregou uma camisa do Grêmio, modelo rugby Libertadores para a cantora baiana, que agradeceu e acenou para a torcida tricolor. Atitude louvável, apesar de irrelevante. Ainda bem que ele teve a sensibilidade de não presenteá-la com aquela camisa branca que entramos em campo. Enfim, deve ter sido idéia do Comitê.
A torcida gremista, de aproximadamente 800 pessoas, era formada em sua maioria por gaúchos desgarrados que emigraram para o país vizinho em busca do calor, de um coqueiro e de uma praia. Porém, o que me impressionou foi a quantidade de gremistas baianos e de outros estados do Nordeste. Eu mesmo fui ao jogo com dois gremistas que pisaram pela 1º vez no RS na final da Libertadores contra o Boca Juniors. Era o terceiro jogo do Grêmio que assistiam e viria a ser a terceira derrota.
Tive a curiosidade de perguntar a alguns gremistas estrangeiros as razões que os levaram a lutar contra a ditadura da Globo, da Bandeirantes e do Canal 100, e a torcer para um time cisplatino que é a antítese do fair play e do joga bonito, admirados no Reino de Macunaíma. As respostas eram as mais diversas: um vizinho era gremista, tinha um time de botão, admirava a raça do time, etc. Nenhuma delas, porém, ressaltava ações de marketing. São gremistas cooptados nos anos 80 e 90, admiradores de Renato Portaluppi e da indignação de Felipão.
Analisa a foto abaixo. Tu somente vês gaúchos com a camisa do Grêmio?
Muito se discute entre os blogremistas que o Grêmio necessita de ações de marketing para arrecadar dinheiro e para angariar mais torcedores. O próprio Presidente gremista, na viagem a Caracas, se deu conta da necessidade de desenvolver o nome gremista na América do Sul (antes tarde do que nunca). Eu, inclusive, critico severamente a forma com que a marca Grêmio vem sendo tratada nas últimas gestões. A feiúra da nova camisa ocupou as páginas da imprensa vermelha e virou motivo protestos por parte da torcida.
Para mim, todos esses conceitos caíram por terra no domingo passado. A melhor ação de marketing que o Grêmio pode fazer é montar um time de futebol competitivo. Camisa feia? Me perdoem os colecionadores, alguém conhece camisa mais feia do que o modelo Negresco da época do Felipão. Ninguém reclamou e os estoques se esgotaram. Contribuição dos sócios e venda de produtos não sustentam um clube, mas premiações, verbas de televisão e patrocínios. Não podemos nos esquecer que torcemos por um clube de futebol, não pelo melhor site, melhor estádio ou melhor camisa.
Não podemos perder o foco, o problema é muito maior. Futebol não é mais uma caixinha de surpresas. Um time de futebol se monta com planejamento. Enquanto outros clubes se reúnem para planejar os próximos 10 anos, no Grêmio não se sabe o que fazer nos próximos 10 dias. Nosso time navega sem DIREÇÃO.
De que adianta renovar com um treinador, quando se sabia que ele não resistiria até a metade do ano. Como que são contratados laterais tão fracos para jogar no esquema 3-5-2, no qual são peças fundamentais? Por que esperar 2 meses para trazer um treinador, quando estamos disputando a competição mais importante do continente? Um treinador ofensivista, depois de demitirmos um treinador invicto há 1 ano atrás por achá-lo faceiro. É muita falta de convicção.
E os gremistas baianos? Continuam fiéis ao Grêmio, apesar das 3 derrotas em 3 jogos. E, a propósito, adoraram a nova camisa branca. Vai entender...
terça-feira, 2 de junho de 2009
Samba de uma nota só!
Para comentar o jogo de domingo, bastaria pesquisar os posts anteriores, retirar algumas frases esparsas e jogá-las no presente texto. Pronto! Pouca coisa a mais precisaria ser dita.
Não vou me ater ao resultado, eis que a vitória do Vitória decorreu de um chute daqueles que se acerta uma vez a cada 5 anos e meio. O problema foi a atuação do time, que vem sendo a mesma todas as vezes que nos deparamos com uma equipe levemente qualificada.
A imprensa justificou a má atuação pela ausência do Tcheco. Assim como na quarta passada a má atuação decorrera do péssimo estado do gramado venezuelano! E assim como a má atuação no jogo contra o Galo fora culpa da arbitragem! E as más atuações nos últimos dois gre-nadas foram culpa do Roth (e de certa forma, foram mesmo!) e do foco, que estava voltado somente para a Libertadores.
Ora, vamos parar de tapar o sol com a peneira! O Tcheco não jogou domingo, é verdade! Mas jogou contra o Caracas, contra o Atlético Mineiro e contra o co-irmão! E as atuações não foram diferentes da deste domingo! Jogamos mal da mesma forma!
Vamos tocar o dedo na ferida! O problema é mais que evidente e vem sendo reiteradamente suscitado neste blog: falta qualidade no time e no grupo! E quando falta qualidade, sobram desculpas! Quando falta qualidade, o melhor jogador é sempre aquele que não joga.
Qualidade! Qualidade ! E mais qualidade! Esta é a tônica de 99% dos comentários envolvendo as últimas atuações do tricolor! Podem pesquisar nos diversos blogs existentes! É o verdadeiro samba de uma nota só!
Não é preciso conhecer muito de futebol para reparar que: a) a saída de bola do Grêmio é lenta e precária; b) os laterais/alas são pouco efetivos e desprovidos de técnica; c) a zaga, que até o ano passado era um setor incontestável, anda batendo cabeça; d) o meio-campo tem sido um oásis de criatividade, salvo nos dias em que o Souza, por vontade própria, resolve entrar no jogo, criar jogadas e soltar a bola; e) os atacantes andam mais isolados que X9 em presídio!; f) e, para finalizar: não temos ninguém com velocidade para puxar um contra-ataque!
Muitos destes problemas serão resolvidos com as idéias de Sir P. A. (assim eu espero!). Mas outros passam, necessariamente, pela contratação de jogadores de qualidade. Contratações estas, aliás, que foram EXPRESSAMENTE solicitadas pelo nosso treinador, na entrevista após o jogo de domingo.
Acorda, direção!