segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Parem o mundo, pois quero descer!


Notícia/enquete veiculada no blog do Zini, no site do clicrbs:

"Carrinho deve tomar cartão vermelho no Gauchão 2010. Você concorda?

De frente, de lado, por cima ou por baixo, o carrinho vai ser banido do futebol gaúcho.
Os árbitros vão usar tolerância zero contra a mais violenta arma dos jogadores. A ordem é usar cartão vermelho já no primeiro lance desleal.
Na pré-temporada de Canela, a partir de sexta-feira, 16 árbitros e 25 assistentes passarão por sessões de treinos táticos, onde são simuladas cenas reais de jogos no gramado.
E você, leitor do blog, o que acha de um Gauchão sem carrinho?"


Buenas! Levando em consideração que o carrinho sempre foi uma marca registrada aqui do sul, em especial do glorioso tricolor, sugiro que, uma vez adotada a medida acima veiculada, outros traços da nossa tradição sejam modificados. Desta feita, a partir deste ano:


- vamos cessar as milongas e deixar que o tchê music (ou, mas radicalmente, o axé music) tome conta do nosso cotidiano musical;


- vamos chamar gaita de sanfona;


- vamos estabelecer que o prato tradicional dos domingos será a feijoada (abaixo o churrasco de costela gorda!);


- vamos transferir o acampamento farroupilha para a semana do 07 de setembro;


- vamos parar de usar os termos bergamota, cacetinho e outros menos famosos;


- vamos trocar nossa erva-mate pela água de coco (cuja qualidade não se discute!), como forma de valorizar nosso clima extremamente tropical;


-E por fim, se for possível, vamos proibir o vento nordestão e exigir a concessão de praias recheadas de baías, com águas límpidas e calmas.


Tirar o carrinho do futebol gaúcho é o mesmo que tirar o samba do carioca, exigindo o banimento da boa malandragem do Rio de Janeiro.


Ora, seu Zini! Avisa a arbitragem que com cultura e tradição a gente não birnca!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Sem mágoa ou saudade!






No texto "Em tempos de ostracismo, leves pitacos", publicado neste blog em 10/11/2009, abordei a questão referente ao Maxi Lopez da seguinte forma:


"3º questão - Maxi López
Maxi é bom jogador? Claro que é. Isto ninguém discute.
Portanto vamos parar de entrar no jogo da imprensa, que vende a idéia de que aqueles que defendem a saída do Maxi é porque o consideram ruim.
A pergunta ser feita é outra: Maxi joga tanto quanto ganha?
Aqui é que reside o cerne da questão! MAxi ganha como craque. Ou seja: como aquele jogador diferenciado, que decide o jogo com lampejos de genialidade. E isso, definitivamente, o argentino não faz. É bom jogador, não resta dúvida! Mas está longe de ser diferenciado!
Ao meu juízo, Maxi ganha mais que joga, de sorte que, na relação custo x benefício, sua permanência não se justifica, ainda mais em face da nossa combalida situação financeira e escassez de qualidade técnica."

Não precisa muito esforço para deduzir que a recente notícia veiculada na imprensa, acerca da saída do argentino, que afirma não querer mais jogar no Grêmio, não me causa qualquer espécie de comoção.

Pelo contrário. Apesar de ser minoria neste assunto, penso que o Grêmio ganha com a saída de Maxi, pois deixará de pagar mais de 200 mil por um jogador apenas bom, nada mais do que isso. Volto a frisar: o salário percebido pelo castelhano era digno de jogadores acima da média, daqueles que possuem jogadas pessoais que resolvem grande parte dos jogos, especialmente os fora de casa (onde Maxi só marcou uma vez no Brasileiro).

Portanto não vou chorar as pitangas ou acusar o avante de "traidor", num típico tango argentino, pois realmente não sinto a sua saída.

Na verdade - e nisso estou acompanhado ao menos do meu amigo Amarante -, não entendo a razão pela qual se ovacionava tanto a figura de Maxi Lopez, até mesmo quando marcava gols de fácil conversão (sem goleiro, após boas jogadas dos companheiros).

Para não ser ingrato, agradeço ao castelhano pelos gols marcados, especialmente o do GRE-nada dos 100 anos, e desejo felicidade no seu novo destino. Quanto a nós? Ora, não sejamos saudosistas! Não será tão difícil achar um substituto à altura e mais barato que Maxi. Difícil será encontrar alguém à altura da Wanda Nara.

Um feliz 2010 a toda a nação tricolor!!!