sábado, 21 de fevereiro de 2009

Até quem recém chegou já sabe....

Vejam o que o Maxi Lopez respondeu quando eu indaguei se o Grêmio precisava contratar um volante e trocar de treinador para a LIBERTADORES....







quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Acabou a brincadeira!


Primeiramente, peço desculpas aos nossos leitores pela desatualização do blog. Cumpre esclarecer que este blog não é atualizado desde a derrota no GRE-nada. O motivo é simples: protestar contra o Sr. Roth - leitor assíduo deste espaço -, que estava tentando promover mais uma de suas invenções táticas nada convencionais (desculpa mais fraca que o ataque formado por Marcel e Tuta!!!). Porém, após três vitórias seguidas, faz bem retomar os trabalhos.

Ontem encerrou-se o ciclo de diversão, com uma partida para lá de amistosa, onde nosso time misto não fez força para vencer o Brasil de Pelotas. O gol de Herrera foi o ponto alto da noite, acompanhado de alguns lampejos de talento de Orteman, que provou que, em algum dia, em um passado distante, jogou muita bola, sim senhor. O castelhano conhece a técnica e tem boa visão de jogo, mas, até prova em contrário, parece um cavalo cansado, inapto à disputa da Copa.

Por falar nela, estamos a uma semana da estréia e a dois dias do término das inscrições (que seriam até segunda-feira, mas para o Brasil é até sexta, tendo em vista a relação CBF x carnaval).

Diante disto, faz-se necessária a contratação URGENTE de um voltante, que desembarque, vista a camisa e jogue. A infelicidade do W. Magrão (que uruca!!!!) alertou para a necessidade de um grupo mais qualificado, para enfrentar os desafios deste primeiro semestre.

Imperiosa, ainda, a utilização de critérios inteligentes à formação do grupo que será inscrito na Copa de San Martin. Todo o cuidado é pouco!

A partir de agora, só jogos decisivos! É a hora da verdade, de mostrar que tem bala na agulha e quem é mero fogo de palha.

Que os deuses do futebol impeçam que o Roth pratique suas invenções! Para isto, além da ajuda divina, é necessário muito trabalho, para que o "homi" não tenha o ócio "criativo".

Boa sorte, tricolor!





segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Pra jogar libertadores não basta futebol!

Libertadores!!! Essa palavras não sai das nossas cabeças. Todo gremista que se preze dorme e acorda pensando nos jogos peleados e enfumaçados dessa que é a maior competição do futebol.

As teses sobre o significado peculiar da libertadores são capazes de formar uma biblioteca. Nelas certamente seriam abordados temas como raça, força, qualidade, catimba, grupo fechado, planejamento, cancha, superação, etc. Dentre tantos enfoques, acho que em um os teóricos da competição concordariam: pra jogar e ganhar uma libertadores tem que ter culhão.

O jogo deste domingo em Erexim serviu pra reiterar que nosso capitão e dono da camisa 10 tricolor não tem culhão suficiente pra ser o líder do Grêmio em campo. Não farei análise do jogo, já que todo mundo percebeu a superioridade sem efetividade do Grêmio.

O que nos importa agora é libertadores, nossa obsessão. As duas vezes em que ganhamos a América tínhamos lideranças que cresciam na dificuldade. De Leon, Dinho e Adilson conduziram com dignamente a braçadeira de capitão do Grêmio.

É difícil admitir isso, mas Tcheco, nosso líder em campo, desaparece em jogos decisivos. Ontem, em um jogo pegado, Tcheco sumiu mais uma vez. Estamos no início de fevereiro e ainda há tempo de buscar um meio de campo (articulador) que vibre em jogo encardido, que deseje jogar pedreira, que se sobressaia na dificuldade. Esse perfil não é o de Tcheco. Futebol até que ele tem, mas falta-lhe culhão. Sem esse predicado, fica difícil ganhar a libertadores.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A primeira função!!


Por estas bandas até que é comum um significativo apreço por volantes. Não acho forçoso explicar essa tendência pela cultura militarizada do povo gaúcho. Por ter sido historicamente um espaço de disputa entre espanhóis e portugueses, o Rio Grande passou todo seu período de formação com a arma na mão. Depois disso, tivemos ainda que proteger o pampa dos desaforos dos brasileiros. Em nossa circunstância histórica, a prioridade sempre foi defender a terra e não deixar o inimigo entrar.

Acho que o futebol é um pouco guerra e por isso é natural o uso de tom beligerante nas análises. O Grêmio, enquanto escola de futebol que representa de forma autêntica a cultura gaúcha, se caracterizou por dar primazia à defesa. Primeiro nos preocupamos em proteger a “casa”, depois tentamos derrubar o inimigo. Dessa forma nos tornamos uma escola de volantes.

O termo volante é um pouco amplo, e nisso já se fez a distinção entre 1º e 2º volante. Hoje me refiro a essa posição/função que é mágica e talvez, pelo menos pra nós gremistas, a mais importante do time: o 1º volante, o de contenção.

Não posso imaginar o Grêmio sem um cabeça de área, um centro-médio, um homem que fique a frente dos zagueiros, sejam eles 2, 3 ou 4. Temos uma tradição a honrar e isso nos obriga a ter no time um genuíno camisa 5. Se souber jogar, melhor.

Nesse sentido, acho importante a entrada do Diogo no time do Grêmio, mesmo que esse ainda não supra a perda do Rafael carioca. Tem que haver alguém que dê cobertura à Magrão, Tcheco e Souza. A possibilidade de colocar William Magrão de primeiro homem faz com que ele, Tcheco e Souza joguem menos.

Acho que a montagem perfeita de um time é aquela que começa pela escolha do primeiro homem do meio de campo. Nessa utopia, a defesa e o ataque são montados depois e em função do clássico “camisa 5”. No caso do Grêmio, seja no 3-5-2, 4-4-2 ou 3-6-1, é fundamental a presença do 1º volante característico. Mesmo que, por enquanto, ele seja o Diogo e jogue com a 7.