segunda-feira, 30 de junho de 2008

Do grenal de 30 minutos

Sexta-feira peguei a estrada e me bandeei para os campos de cima da serra. O cheiro de campo molhado, a graça da bailanta das potrancas e o bom assado de ovelha me aguardavam com a receptividade própria desta amada querência. A par de todas essas maravilhas, tinha o grande pequeno Felipe, a esperar ansioso por uma prosa com o pai. Mal vi o guri e senti que ele estava que nem eu: inquieto e meio nervoso. E não é para menos: semana de clássico é sempre de muita aprrensão.
Saudade suprida, voltei no domingo lá pelas 16 h, sabendo que não conseguiria assitir ao primeiro tempo do clássico. O atraso tem só uma justificativa: o sorriso de uma figura de três meses, que desmonta até lutador de vale-tudo.
Solito na estrada, ouvi o primeiro tempo no rádio. Terrível! A impressão que passou foi a de que eles dominaram aboslutos o jogo e não fizeram mais de um por competência do nosso goleiro.
Chegando em Porto Alegre, fui direto para o estádio, assistir aos trinta minutos finais do clássico. Mal entrei no Olímpico e duas bolas na trave. Só pensei: deveria ter ido direto para casa.
No entanto, logo em seguida, fui premiado com aquela jogada fantástica do goleiro que muitos afirmam ser o melhor do país. Após, gol do Roger, com paradinha e tudo sobre o arqueiro Fifa.
Ao fim e ao cabo, pelo que pude depreender do rádio e, depois, lá no estádio, o empate saiu melhor que a encomenda.
Apesar do resultado razoável, há coisas que não podem ser esquecidas.
Primeiro: nosso técnico não pode se dar ao luxo de inventar (até mesmo porque ele não sabe fazer isso). Em time que está ganhando não se mexe. O Rafael Carioca vinha bem e não havia justificativa ponderável para sacá-lo do time.
Segundo: temos que achar uma solução para a criação das jogadas, pois nem sempre o Roger jogará livre e tranquilo como no jogo contra o Atlético Paranaense. E ontem ficou claro que com o Roger marcado o time não sabe o que fazer com a bola.
Terceiro: precisamos formar um ataque confiável. O Marcel não me serve, e já referi isto em um post do mês de maio. Mas se querem isnsitir com ele, que ao menos treinem cruzamentos à exaustão, pois o negócio dele é bola aérea. E convenhamos: nossos curzamentos estão para lá de medíocres.
Por fim: finalmente temos um bom goleiro!!! Seguro, discreto e eficiente.
Ah....quanto à choradeira do outro lado? Concordo com eles, não era para ser pênalti, pois nem sangramento houve. No entanto, após a era fair play/Fifa, que eles tanto adoram, temos que suportar este tipo de marcação. Bons tempos de Libertadores sem doping e sem televisão.

domingo, 29 de junho de 2008

Imprensa vermelha vai tomar no cú !!!!!

Acabou o jogo e as rádios somente discutem se a voadeira do goleiro foi pênalti ou não. E o gol do outro time? O Nilmar está 50 metros adiantado e ninguém citou o impedimento. Será que só eu vi? Enfim, só uma coisa a declarar .... IMPRENSA VERMELHA VAI TOMAR NO CÚ !!!!!!!!!!!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Sem essa de favoritismo!!



Impressiona a recorrência da imprensa na idéia de que o Gremio é favorito para o Grenal do fim de semana. Como desconfio que nossa imprensa é vermelha, acho que isso faz parte uma mãozinho estratégica que visa colocar “eles” na disputa. Creio que desconfiar dessa imprensa não é xiitismo. Pra mim a imprensa será sempre vermelha enquanto insistir em comparar “o clube deles” com o Grêmio, considerando ambos da mesma magnitude. Isso é não admitir o óbvio, nosso clube é muito mais tradicional e nossa história muito mais gloriosa. Embora o abismo de tradição e história entre os clubes seja inegável, isso pouco significa para o jogo de domingo. Há necessidade de atenção total e manutenção do foco. Não se pode cair nessa armadilha de favoritismo. Esses que declaram que o Gremio é favorito são os mesmos que enchiam a boca pra dizer que “eles” tinham o melhor grupo do país e que, principalmente depois da final do campeonato gaúcho, disputariam todos os títulos desse ano. Nosso time é de operários e nossa força está no grupo. Admitir essa história de favoritismo é um risco de perdermos o foco. Temos que ir pra cima deles mantendo nossa característica de time pegador e solidario.

A foto do nosso eterno volante Dinho foi enviada pelo Prof. Éder Silveira.
Éder é um dos nossos milhares leitores e também tem um blog. Seus temas são acadêmicos, mas volta e meia se refere ao nosso tricolor. Vale conferir: http://eder.silveira.zip.net

sábado, 21 de junho de 2008

Tchê, te falo de barbaridade!

A peleia do gaúcho com o poder central é marco histórico deste estado. A Revolução Farroupilha, a revolução de 23 e os cavalos amarrados no obelisco são provas elucidativas disto. E essa rusga não é sem sentido. Tivemos que, praticamente sozinhos, defender este território contra os castelhanos. De igual forma, durante largo período, fomos o celeiro econômico deste país. No entanto, nunca recebemos o tratamento condigno por parte dos nossos compatriotas, que convivem com as maravilhosas praias e o clima ameno da parte tropical do Brasil.

Embora sejamos um mesmo país, as diferenças são brutais. O inverno daqui é sinônimo de frio. Já o inverno lá de cima significa chuvas ioladas no decorrer do período. As praias de lá tem coqueiros e águas límpidas. As daqui tem o nordestão e aquela água suja, sem falar no repuxo, este ente mais traiçoeiro que cavalo caborteiro. Lá se come pão francês e mexerica. Aqui, se fala em cacetinho e bergamota. No domingo, os brasileiros de fala mansa e sotaque arrastado comem feijoada. Já a gente grossa do meu rincão aprecia um churrasco de costela gorda e um mate bem cevado.

No futebol as coisas não são muito diferentes. Lá para cima, se gosta do jogo aberto, da firula, do toque de bola e das pedaladas do Robinho. Já por este pagos, os torcedores, principalmente os tricolores, apreciam a marcação, o carrinho no barro, a dedicação e a fé de que nenhuma bola é perdida.

O ídolo do Amarante, professor Aristóteles, já dizia que igualdade é tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades.

Ao que parece, esta tal CBF, que se julga a entidade máxima do futebol brasileiro, mas que não passa de um clã que historicamente se utiliza de meios escusos para satisfazer interesses pessoais, ainda não entendeu as diferenças regionais do Brasil, tampouco a sábia lição do filósofo grego.

E desta forma, o poder central, representado por esta risível entidade, segue, sob o falacioso argumento da paridade, desrespeitando o povo gaúcho, através da marcação de jogos para as 18h, em pleno inverno pampeano, que, além de frio, apresenta-se, muitas vezes, demasiadamente úmido. Quem dera colocar o Sr. Ricardo Teixeira na arquibancada, com uma leve garoa no lombo e uma temperatura de bater queixo. Se bem que este senhor nem deve saber o que é uma arquibancada.

Como diriam lá me Livramento: "Tchê, te falo de barbaridade!"

Mas tudo bem. Amanhã, com ou sem frio, chovendo ou não, mostraremos o brio deste povo cá do sul. A nação tricolor novamente lotará o Monumental e levará o Grêmio a mais uma vitória, desta vez contra aquele clube paranaense, que se julga muito maior do que realmente é.

A nossa paixão pelo imortal supera todos os limites, e não há frio ou tempo ruim que afete a fidelidade do nosso povo.

Vamo, vamo, tricolor!!!!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Sorte e Competência

Ouvi uma entrevista do Celso Roth onde ele reclamou de quem disse que o Grêmio teve sorte no jogo contra o Goiás e afirmou que ele e o time tiveram foi competência.

Eu diria para o nosso eventual comanandante não desprezar a boa sorte, porque ela pode mudar de lado. Acho que o time teve muita sorte sim, até porque a sorte acompanha os competentes, basta ver o que o Fluminense está fazendo na Libertadores. De mais a mais, não vi um Grêmio tão soberano assim em campo e sim um time do Goiás completamente desorganizado, com jogadores ruins e que mesmo assim poderia ter complicado bastante o jogo se soubesse aproveitar as três ou quatro situações na cara do nosso goleiro que teve.

Mas quebramos o tabu do Serra Dourada (graças ao Valtinho parece) e temos um começo de campeonato que nem o mais enlouquecido gremista esperaria. E temos um grande goleiro, eficiente e discreto, mas que salvou a pátria tricolor quando foi preciso. A partir do goleiro e da zaga começa a surgir um esboço de time, com Leo, Pereira e Rever, Helder, Magrão, Rafael Carioca, Roger e Perea e algumas posições onde ainda podemos melhorar bastante.

Mas aí eu olho pro banco e vejo o Roth com aquela cara de quem não está entendendo nada e isso me dá calafrios. ...

Mas agora é hora de apoiar ainda mais e enfrentar a chuva e o frio e ir ao Olímpico empurrar o time contra o Atlético paraguaio e torcer para que a sorte continue acompanhando o tricolor.

quinta-feira, 12 de junho de 2008


Os Ídolos Imortais Tricolores.

No final de semana passado, o nosso maior ídolo vivo esteve nos visitando no Monumental. Renato Portalupi sentiu-se mais uma vez na sua casa com a recepção calorosa da torcida tricolor que sabe identificar e cultivar seus ídolos.

Não é por acaso que sua face encontra-se estampada em “trapo” da Geral do Grêmio, assim como o rosto de outros, dentre os quais o Artilheiro de Deus: “Baltazar Maria de Morais Junior”, o homem que abriu os caminhos para a projeção mundial que o Grêmio possui desde o início da década de 80.

A delegação do Grêmio seguiu hoje para Goiânia e, eu, como “seguidor do Grêmio a toda parte”, representarei o BLOGREMISTAS no centro-oeste, em busca da quebra de mais um tabu: “Vencer a maldição do Serra Dourada”.

Falando em Baltazar e aproveitando a viagem a Goiânia, entrei em contato, via e-mail com o Artilheiro de Deus e ele prontamente me respondeu mediante texto que transcrevo a seguir, o qual confirma a imagem que temos do ídolo tricolor, pela sua educação e presteza:

Oi Valter!
Será um prazer tirar uma foto com você. Obrigado pelos elogios. Tenho também muito carinho pela torcida do Grêmio, pois fui muito bem tratado por ela e por todos aí no Sul.
Meu telefone é: 62-99XXXXXX . Quando chegar me ligue e eu verei a melhor hora e local para nos encontrarmos. Talvez no hotel em que o Grêmio estiver, pois devo fazer uma visita aos diretores.
Um abraço
Baltazar”

Depois Luizão e Ronaldo de Assis Traíra Moreira não sabem a razão pela qual não possuem seus rostos estampados em “trapos” da Geral...

Quanto ao Serra Dourada tenham fé que: “Deus está reservando algo melhor para o Grêmio”.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Grêmio: campeão de tudo!

Ontem realizou-se, na cidade de Buenos Aires, o sorteio dos primeiros confrontos da Copa Sul-Americana. Contrariando as expectivas, não será adotada a fórmula da Copa Libertadores, mantendo-se, desde o início do certame, a disputa por meio de mata-mata.
Nosso primeiro adversário é o tradicional co-irmão. Caso consigamos passar de fase, pegaremos, ao que tudo indica, o Boca Juniors.
Não é preciso referir que o início da caminhada é árduo.
No entanto, a dificuldade é marca registrada das conquistas, as quais, salvo raras exceções, sempre exigiram sangue, suor e lágrimas.
Os clubes brasileiros, em uma conduta típica e prepotente, nunca conferiram importância a esta Copa.
Cabe ao Grêmio, pois, modificar esta história. Sempre fomos pioneiros, desbravando os caminhos das vitórias. Basta lembrar que fomos o primeiro clube a entender a importância da Copa do Brasil, e não a toa somos tetracampeões desta competição. De igual forma, fomos um dos primeiros clubes brasileiros a valorizar a conquista da América, o que nos rende, até hoje, um invejável respeito no plano internacional (perdôe-me a palvara).
Nossas características de clube "copero" e pioneiro devem entrar em campo, em busca de mais este título.
Pouco se me dá se a crônica ou os clubes brasileiro não consideram a Copa Sul-Americana como um título importante. A história poderá desmenti-los, quem sabe até conferindo ao campeão deste certame o direito de disputar o título Mundial no Japão (isso já foi cogitado). Mas aí, quando se derem conta, o tricolor gaúcho, cancheiro e peleador, já estará na frente, sabendo como poucos disputar mais este torneio.
Não esqueçamos que, embora nos acusem de prepotentes, nunca desmerecemos nenhum título, diversamente de outras várias instituições que só valorizam as coisas após conquistalá-las. Para nós, até campenato de botão tem valor inestimável.
Portanto a sorte está lançada. Boa sorte, Grêmio.
E não esqueça do teu lema: Grêmio, campeão de tudo!!!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Gremio vence o provável campeão da libertadores.

A maior homenagem que o Grêmio poderia dar a Renato era uma vitória do seu clube do coração. E isso aconteceu. Foi uma vitória importante do Grêmio. Corremos alguns riscos, mas jogamos contra um fluminense muito bem estruturado e recheado de jogadores de qualidade. O time esteve bem e é momento de admitir o mérito do comando. Com a bola o Grêmio fez boas jogadas, sempre com a participação de Roger. Sem a bola o Grêmio mostrou ser um time concentrado e com pegada, o que parece ser um predicado do grupo. Sinto também que o ambiente do grupo é bom, o que é fundamental para a conquistas de bons resultados.
Além das afirmações dos jovens Helder e Rafael carioca, presenciamos também uma bela apresentação do Felipe Mattioni. Acho que o Grêmio ainda deve manter o Paulo Sérgio na direita, mas Mattioni explicitou qualidade suficiente pra disputar um lugar no time titular. Ouso dizer que a qualidade do garoto pode levá-lo a disputar um lugar no meio, podendo em breve ser alternativa para a articulação tricolor.
Não se pode falar do jogo de ontem sem mencionar o atacante Peréa. Esse jogador fez uma boa apresentação com gols de centroavante, demonstrando que o ataque do Grêmio deve ser ele e mais um.
Embora o bom resultado, não podemos perder o foco de que há muito por fazer. As vitórias do Grêmio no brasileiro não foram obtidas com naturalidade, foram sim resultados de muito esforço e superação. Isso significa que o grupo ainda apresenta carências e muitas coisas devem ser feitas para alcançarmos algum título neste ano.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Pela dignidade clubística


A contra gosto vou mencionar neste espaço um outro clube, mas o faço por acreditar que isso pode servir para algumas reflexões sobre o Grêmio. No domingo a noite o programa 3º tempo, do asqueroso Milton Neves, contou com a participação de um jogador do corintihians, o qual vestia uma camisa do clube. Questionado sobre o uso da camisa, o jogador revelou que em seu contrato havia uma cláusula que o obrigava a usá-la em entrevistas. Utilizo esse fato por simpatizar com esse tipo de medida e penso que o Grêmio deveria adotar regras dessa natureza. Vivemos um tempo de profissionalismo radical no qual jogador diminui cada vez mais seu envolvimento com o clube. Seu trabalho e esforço, na maioria das vezes, visa conquistas pessoais: seleção, contrato com clube do exterior, etc. Quando surge um jogador que se identifica com a torcida, logo vira ídolo tamanha a carência do torcedor em ver em campo um sentimento semelhante ao seu. Se não é possível tornar todos os jogadores em torcedores, pelo menos pode-se criar medidas que o vinculem permanentemente ao clube. Além do uso obrigatório da camisa tricolor em eventos midiáticos, defendo, também, a aplicação de multa ao jogador que trocar a camisa do Grêmio com o adversário após o jogo. É um desrespeito com o torcedor que ama sua camisa e odeia todas as demais. Na minha opinião jogador do Grêmio não deveria nem cumprimentar adversário, nem antes nem depois do jogo. Essas “desportividades” restringem a utilização de cotovelada, pisão no tornozelo, tostão, cusparada e outros recursos tão importantes na busca da vitória. É o maldito fair play que tanto combatemos aqui. Devemos buscar meios de amenizar o mal que a era do politicamente correto tem causado ao verdadeiro futebol. Se os tempos nos impelem à hipocresia do espírito esportivo, então lancemos mão de medidas legais que visem preservar a dignidade e identidade clubística.
Ah, a foto é pra ilustrar o que entendemos por 'verdadeiro futebol'.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Pede pra sair

Sábado ficaram visíveis a falta de qualidade do plantel do Grêmio e principalmente a incapacidade do Roth de mudar o esquema para se adaptar a uma situação diferente. Parece que ele não consegue ver o jogo de dentro do campo, ou não tem capacidade de tomar uma decisão na hora, no calor do jogo.

O Grêmio dominou o jogo no primeiro tempo, ficou com a bola no meio e matava sempre os ataques com uma boa cobertura do Pereirão e conseguiu fazer um bol numa das boas jogadas do Roger.
Parecia que ia ser outra vitória fora de casa. Mas no intervalo o técnico Krust do Vasco fez o que um técnico deve fazer, viu que o seu esquema não estava bem e mudou. Colocou três atacantes e o esquema de três zagueiros com uma sobra começou a vazar e ao invés de mudar o posicionamento, o técnico novamente empilhou volantes e pagou o preço da covardia.

Sei que vários jogadores são limitados, mas se o time (o técnico) tivesse tido um pouco mais de ousadia, de coragem, teria saido com os três pontos, porque o time do Vasco é muito ruim. Mas essa será a realidade do Grêmio esse ano, ao menos até que a direção se convença que o Roth não pode nunca treinar um time do tamanho do Grêmio.

domingo, 1 de junho de 2008

Frustração.


As derrotas fazem parte da competição. Entretanto, frustram profundamente o torcedor derrotas como a que o Grêmio esforçou-se pra conseguir contra o Vasco. Começou bem, dominando o primeiro tempo inteiro, saiu na frente e parecia ter o controle da partida. No segundo tempo, entretanto, sucumbiu diante de um Vasco limitado e um estádio praticamente vazio. Isso é que torna o resultado difícil de engolir. Mostramos não ter qualidade nem maturidade pra administrar 45 minutos de um jogo praticamente ganho. São 3 pontos perdidos que fazem brotar com força a desconfiança no time e no seu comando. Ficou evidente, também, que o Grêmio esteve bem enquanto Roger foi participativo. No segundo tempo Roger sumiu e o time desmoronou. Isso reforça o que todo mundo já sabe: a carência do time nas meias. Saiu Roger, entrou Makelele (Julio dos Santos, jogador da função, sequer foi relacionado). Celso Roth confiou a Makelele a função de fazer o time jogar, e o time não jogou. Temos que resolver urgentemente a falta articuladores, caso contrário ficaremos sempre a mercê da inspiração ou vontade do Roger.