Depois perguntam porque o blog está desatualizado. O motivo? O Grêmio é um museu de grandes novidades. Por isso o desânimo, título da postagem anterior. Basta reler o que já escrevemos e serve para as partidas fora de casa.
Até o Belchior já foi encontrado e nós ainda não vencemos fora de casa no Brasileirão. Continuamos com essa campanha patética longe do Olímpico. Chegamos a vencer o Botafogo até os 42 minutos do 2 tempo, alguns pensaram que o tabu seria quebrado. Eu já sabia que iriam entregar no final. Não dá... O time recua, ninguém segura a bola na meia cancha. Parece que não tem ganas de vencer, FALTAM HUEVOS. Não é zica nenhuma, é incompetência de azarado. A disciplicência do Souza é irritante. O Tcheco acaba o jogo de gravata. Apesar dos gols, um ataque com Jonas não vai a lugar nenhum. Um time que almeja alguma coisa no campeonato não pode levar gol de uma ferida como Leandro Guerreiro ou chutar apenas 9 bolas ao gol do horroroso Castillo.
Para mim o ano acabou, vamos ficar numa posição intermediária, entre a 6 e a 10 posição. Na minha opinião, temos que focar no ano que vem, arrumar o time e, acima de tudo, manter o Autuori. Não dá para queimar o treinador. O Sir P. A. está garimpando a gurizada nas categorias de base e alguns já mostram resultado. Não pode entrar na ansiedade da torcida, demitindo técnico e formando um time por temporada. Dirigentes sei que é demais pedir que pensem, mas façam um esforço, pensem no longo prazo. Não adianta torrar dinheiro com estrelinhas indicadas por empresários (vide Fábio Rochemback). Vasculhem o mercado. Façam o dever de casa, assistam jogos da série A até a série Z. Jogador bom não é o que enche aeroporto, mas o que chega desconhecido de ônibus, indicado pelo treinador (caso do Victor e do Réver).
2 comentários:
Kbecinha, o desÂnimo é geral, tens toda razão, mas discordo de ti quanto ao Rochembach. Não sei em que condição ele chega, mas sempre foi um baita jogador. O cara alia garra e técnica ao melhor estilo tricolor e ainda, conforme ouvi falar, pode jogar em três posições do meio. Acho também que temos que elogiar determinadas medidas da direção. A janela fechou e conseguimos manter todo elenco, o que não é pouca coisa considerando que Victor e Réver não se encontram em qualquer esquina e há dez anos não tínhamos um atacante de verdade (não que Máxi Lopez seja grande coisa, mas considerando o mercado...) A vinda de Lúcio dispensa comentários e há boas referências sobre o futebol do Cajá. A diretoria ainda dispensou jogadores caros que não deram certo - Alex Mineiro e Orteman - e a ruindade do Rui. Há ainda as finanças que pouco a pouco vão se equilibrando. Acho que esse panorama, aliado aos bons jogadores de base que estão surgindo, vai dar resultado a longo prazo (entenda 2010, pois além disso, não dá pra esperar).
A coisa está feia. Tentanto afastar qualquer passionalidade e utilizando apenas a razão eu afirmo: enquanto não sofrermos uma rigorosa reestruturação, vamos seguir nesta linha: quase chegando ou, às vezes, nem chegando. De repente consigamos gahar uma C. do BRasil aqui ou uma sulamericana ali. Mas para pensar em algo maior - algo como a decada de 90 -, faz-se necessario uma modificacao total na estrutura clubistica, com modernizacao e, acima de tudo, compreensao da como se faz futebol hoje em dia.
Do contrario, viveremos de esperancas nao concretizadas
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