quinta-feira, 26 de agosto de 2010

PELO BÁSICO!



São gigantescas as mudanças necessárias pra fazer do Grêmio novamente um time competitivo. Entretanto, nossa incompetência gerencial nos faz ter um único e claro objetivo em pleno agosto: fazer uma campanha melhor do que 4 entre 19 times do brasileiro. É verdade que estamos nos enrolando a cada jogo, mas não podemos negar que há tempo pra organizar minimamente o time e garantir pelo menos a 16ª posição.

Pra isso, vejo que a hora não é de grandes projetos e complexos trabalhos técnicos e táticos. É hora de simplificar. Tentar fazer bem aquilo que é básico.

Dentre outras possibilidades, sugiro três medidas básicas que podem nos garantir importantes pontos.

1º - Melhorar a preparação física. Estamos despencando na etapa final. Os erros técnicos se multiplicam ao aproximar-se o final do jogo. Isso pode ser sinal de despreparo físico. Contra o Santos, embora a diferença de qualidade, com bom preparo seria possível garantir os 3 pontos, já que saímos na frente e depois ficamos com um homem a mais.

2º - Treinar a bola parada, principalmente no ataque. Estamos desperdiçando várias oportunidades em cobrança de faltas e escanteios. Aliás, faltas e escanteios têm sido pra testar a paciência do torcedor. Nossos escanteios não passam do primeiro pau e bate quem está mais próximo. Ontem, criamos assim o contra-ataque do 2º gol do santos. As faltas próximas da área adversária também tem sido uma calamidade. Em tempos escassos, não podemos bater faltas e escanteio como quem bate tiro de meta. Treino já.

3º - Fixar um esquema. Prefiro o 4-4-2, mas se a escolha for por outro esquema, que seja mantido. Nessa fase em que a limitação técnica e a falta de confiança são evidentes, a mudança freqüente de esquema só prejudica. Embora reconheçamos que os jogadores possuam características diferentes, no momento é prudente a manutenção das funções em campo. Um feijãozinho com arroz pode ser muito importante nessas horas.

3 comentários:

Kbecinha disse...

No jogo trágico de ontem a cultura do só carrinho floresceu. No primeiro toque do tal do Vilson eu já vi que se trata de um jogador bisonho e sem recursos, sempre jogando no limite de fazer uma falta na frente da área, conseguir uma expulsão ou pior um pênalti (o que ocorreu).

Enfim, bastaram 2 chutes para onde o nariz apontava e um carrinho para a torcida começar a gritar o nome dele.

Será que o Neuton e o Saimon nã dariam conta do recado? A zaga está um pavor.

A derrota era previsível p/ quem entende um pouco de futebol. O time totalmente envolvido no 2 tempo e o Souza e Douglas dando toquinho. Depois do pênalti defendido e da expulsão do zagueiro do Santos, o Renato (com base no Grêmio de outros tempos) achou que dava para ganhar, antes tivesse segurado o empate.

Não tem ninguém que chute nessa merda.

Preparo físico horroroso.

Só temos goleiro.

O horário do jogo, 22 horas, não faz mais diferença. Eu não durmo depois de ver o Grêmio jogar mesmo.

Estamos fudidos.

Éder Silveira disse...

Parabéns pela postagem Amarante! Precisamos fazer um bom feijão com arroz, nada mais, nada menos.

Tô contigo Kbecinha, o Vilson é muito pangaré. O que dá medo é a carência da torcida, que aplaude qualquer matungo que se esforçar em campo, de preferência dando pau.

Vamos ver no que vai dar, o resto do ano promete ser um longo filme de terror.

Luiz Fernando disse...

Grande professor Amarante!

FEcho contigo! Feijão com arroz já.
Vamos sair do buraco, para que ano q vem, tomara q sob novas idéias, possamos começar a reestrutura do clube.

abraço