sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Treinador!

Partindo-se da premissa que a enorme rejeição do Sr. Roth não permitirá sua permanência no Olímpico, pergunta-se: quem você acha que deve ser o novo técnico?
Que perfil deve ter? Vale a pena apostar em um novato promissor ou será melhor contratar uma treinador consagrado? É melhor dar preferência a um motivador ou a alguém que conheça a parte tática do futebol?
É hora de especular!
Minha sugestão: Leandro Machado
Sei que serei escurraçado, pelo fato do cara ter se criado no outro lado. No entanto, penso que se eles não sabem aproveitar seus treinadores - vide o Mano Menezes -, cabe a nós dar chance aos talentosos.
Agurado novas sugestões!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Crônica de uma morte anuncida ou 10 motivos pelos quais o Grêmio não vai sair campeão

Faz tempo que eu não posto aqui no blog, mas hoje preciso desabafar. Sei que alguns podem achar oportunismo postar após uma derrota como a de ontem, mas não me importo.
Ontem fomos da euforia durante o intervalo dos jogos para a mais profunda decepção no final do jogo, e eu me sintia incapaz de absorver o que aconteceu. Hoje começo a tentar racionalizar os fatos.
Depois do segundo gol do Vitória eu senti raiva, indignação com um time que parecia estar jogando uma pelada de fim de semana e não uma decisão. Depois do quarto gol, até a raiva passou, ficou somente um sentimento de profundo desencanto, de frustação e de irritação comigo mesmo por ter me iludido por tanto tempo. Porque a verdade é esta: somente por sermos tão apaixonadamente gremistas é que a gente podia acreditar que esse time ia ser campeão, que o manto tricolor ia ganhar o campeonato sozinho. Lembrei muito daquele post do LF onde ele fala da qualidade dos jogadores.
Os deuses do futebol tem um sentido irônico e gostam de uma tragédia, mas algumas regras eles quase sempre respeitam, e normalmente eles são vingativos com quem os desafia, e vamos combinar, o Grêmio vinha desafiando eles faz tempo.
Hoje tentei montar uma lista com os 10 motivos pelo qual o Grêmio não vai ser campeão. Confesso que achei que ia ser mais difícil, no fim o difícil foi ficar limitado a apenas 10 motivos.
Segue a minha lista:

  • Time com o Roth de técnico não pode ser campeão
  • Time sem um artilheiro nunca vai ser campeão
  • Time com o Amaral dentro do campo não pode ser campeão
  • Time que só faz gol se for contra do adversário nunca vai ser campeão
  • Time que não tem um lateral que preste nunca vai ser campeão
  • Time com o Marcel e o André Luís no ataque não pode ser campeão
  • Time com o Tcheco de capitão nunca vai ser campeão
  • Time que prefere usar pernas de pau com "experiência" em vez da gurizada que está voando nunca vai ser campeão
  • Time que não tem indignação nunca vai ser campeão
  • Time com o Roth de técnico não vai nunca ser campeão

Espero que ao menos a vaga na Libertadores seja assegurada e que esta direção tenha um mínimo de vergonha na cara para demitir o Roth e resolver alguns dos problemas citados acima.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Como identificar um desesperado.

Muitos esperam uma postagem sobre a Geral, seja para falar do novo filme ("Meu ùnico Amor") ou para falar das absurdas brigas que sucederam a vitória de domingo. Mas esqueçam! Não vou dar guarida para que pessoas com sérios transtornos de caráter ganhem espaço neste blog (por menor que seja o número de leitores que nos acompanham!). Eu sei que não é toda a Geral que age deste modo e que, na verdade, trata-se apenas de uma minoria. Mas esta minoria - sempre barulhenta! -busca, de forma inexplicável, atingir a fama por meio de condutas deprovidas de qualquer racionalidade. Por isso, não farei o que eles mais desejam: tornarem-se o foco das discussões, aparecendo na mídia e ganhando "status" de pop star.

Vamos falar do Grêmio. Do velho Grêmio que novamente desafia a lógica e, sem qualquer explicação razoável, teima em disputar o título com uma equipe que gasta três vezes mais em folha de pagamento. Do velho Grêmio que começa a causar desespero em muitos de seus adversários.

E como é fácil identificar um deseperado!

Façam o teste.

Cheguem em um ambiente onde sempre se fala de futebol (o local de trabalho, por exemplo). Não fale nada sobre o campeonato brasileiro. Comente sobre a eleição do Obama, sobre o déficit zero da governadora Yeda e do Secretário-sigla da Fazenda A.O.D. ou sobre as incontáveis gafes do companheiro/corintiano/tô voltando Lula. Não tardará muito para que alguém, ferido no seu orgulho, comente sobre a sorte deste medíocre time do Grêmio. Deste time que só dá balão e ainda consegue ganhar com dois gols contra. Desta equipe que somente tem sorte, pois futebol é algo que só se encontra no outro lado da cidade.

Pronto! Eis um deseperado. Ele não consegue argumentar, nem sequer desenvolver um raciocínio. Mas não o contrarie! Pode fazer mal a sua saúde e/ou integidade física. Finja que o que importa é jogar outros torneios periféricos e que o assunto mais contundente no meio esportivo é a crise instaurada entre a PIFA e a gloriosa Confenderação Peruana de Futebol (ah, se essa crise fosse na Venenzuela...era tudo que o Chavez queria!!!). Concorde com tudo, inclusive com a isnpirada declaração de que o campeonato brasileiro deste ano é anômalo e que o nível do futebol está muito baixo. Lamente, juntamente com ele, o fato de que o futebol virou só força e de que o calcanhar e a janelinha cederam espaço para o carrinho e jogo "feio" (além de bobo e chato). Reafirme ser inadmissível que o Grêmio esteja entre os primeiros, afinal não há um jogador que preste neste time. De igual forma, concorde que outros times somente não estão em primeiro por causa do técnico, afinal as direções destes clubes são um espetáculo e os jogadores são todos de seleção (e realmente são! Principalmente do ponto de vista salarial).

Enfim, concorde, concorde e concorde mais ainda. No entanto, fique atento, pois seres desta espécie ficam ainda mais desesperados quando suas opiniões são aceitas passivamente. Beiram à loucura quando não conseguem descambar o assunto para discussões de alto nível, tais como: qual time é mais querido? Qual a camisa mais bonita? Quem é o mais bonzinho? Confesso que tais assuntos me causam inveja, pois, em face de um trauma, não consigo mais manter este nível de discussão desde que terminei o jardim de infância.

Portanto aporveitem o momento. Não sei se seremos campeões. É possível (peço calma aos deseperados que, por um ato impensado, tenham acessado o blog e lido esta frase)! No entanto, independente do título, divirtam-se com o desepero que reina acima do Rio Pelotas (acho que é só por lá que andam assustados!).

E por fim, um recado à paulicéia desvairada: comam muitas esfirras do seu patrocinador, pois não será fácil derrubar este potro xucro!

Dá-lhe Grêmio copero e peleador!

PS: boa sorte ao Valtinho e ao Kbecinha, que representarão os blogremistas no Barradão!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Do nosso jeito!



O Gremio reagiu. Com o grupo aparentemente fechado e jogando de acordo com a fórmula que deu bons resultados no primeiro turno, o tricolor fez ótima jornada na capital paulista.

Parece que os pedidos feitos aqui no blog foram atendidos, isto é, jogamos primeiramente pra neutralizar o adversário. A vitória foi conseqüência. Essa é nossa forma de jogar: muita concentração para anular o adversário e depois sair pro jogo.

Jogando desse jeito a vaga na libertadores estará bem encaminhada. Título?? Quem sabe, mas temos que confirmar nas próximas rodadas a retomada do padrão de jogo. Por isso, acho prudente conter a euforia e trabalhar muito.

Acho que fez bem o “cutucão” que alguns torcedores promoveram nos jogadores durante a semana. Não sei se tem a ver, mas já vi em Tcheco uma evolução. Quando ele joga o Grêmio cria conjunto. Talvez uma invasão semanal no treino possa fazer parte dos trabalhos.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Por uma (leve) mudança de cultura.


Ao que tudo indica, o título nacional esvaiu-se pelo ralo. Resta a briga por uma vaga na Libertadores. Culpados? Muitos! Ou melhor: todos! A direção por sua omissão em momentos decisivos e por seu desvio de foco quando do episódio da eleição. O treinador por sua teimosia e por suas invenções (sempre fora de hora). Os jogadores por sua falta de qualidade e, por vezes, falta de empenho e resignação. E, por fim, a torcida, que tantas vezes se preocupou mais em cantar que o Grêmio ia sai campeão do que apoiar o jogo todo, esquecendo-se de que a cobrança, após os noventa minutos, é algo salutar no futebol.

Oxalá os ventos da sorte soprem para o nosso lado, permitindo que o “Sr. Imponderável de Almeida” deixe a taça do Brasileiro no nosso Memorial. Seria mais uma conquista improvável e inacreditável, ante a qualidade do nosso plantel.

Nas últimas décadas, o Grêmio tem se destacado por times fortes, aplicados, marcadores, onde a raça e a superação são tão ou mais valorizados que os gols. Em virtude destas características galgamos posições nos cenários nacional e internacional. Fomos denominados de “Rei dos mata-mata”. Adquirimos um respeito enorme de todo o Brasil, que sempre frisou a dificuldade de enfrentar o Grêmio em momentos decisivos. Enfim, tais características deram vida à imortalidade constante do nosso hino.

No entanto, a par de todas essas características – que já são patrimônio histórico e cultural do tricolor – nós contávamos com qualidade. E quando falo de qualidade, não me refiro ao toque bonito, ao drible desconcertante ou aqueles malabarismos que Robinhos e Trairinhas Gaúchos adoram fazer. Falo, isto sim, do passe qualificado, de uma matada de bola que, de pronto, já tire dois zagueiros da jogada, do chute a gol com precisão, do lançamento rápido, da velocidade dos atacantes, etc.

Todavia, nos últimos anos, percebe-se que a qualidade restou relegada ao segundo plano. Alguém lembra do nosso último exímio batedor de faltas? Ou então daquele jogador que, quando o coletivo estiver mal (vide a última partida contra o Figueirense), possa, num lampejo de genialidade, resolver o jogo em um dou dois lances? Sinceramente, eu não lembro!

Ao meu ver, criou-se, no imaginário do nosso povo, a idéia de que basta a imortalidade e a superação para atingirmos qualquer objetivo. Basta juntar onze pessoas e sobre elas derramar o manto tricolor, para que deste conglomerado saia um time capaz de vencer qualquer certame.

Esta idéia tem nos custado um preço demasiadamente caro. Somente o Grêmio, devido a esta dedicação e raça, consegue ir longe com time medíocres (a Libertadores de 2007 e o Brasileiro deste ano são exemplos típicos). No entanto, o “ir longe”, por si só, não basta. Precisamos vencer! A vitória é inerente à nossa história! E a volta das conquistas depende necessariamente do retorno do quesito qualidade técnica.

E não me venham com conversa de que qualidade só se consegue com muito dinheiro. O Vitor e o Réver são exemplos de que bons jogadores podem sair barato. É lógico que, para isso, faz-se necessário criatividade e , principalmente, um ótimo conhecimento sobre futebol e sobre os jogadores disponíveis no mercado nacional e internacional.

Portanto, fica a minha proposta, para que se reflita sobre esta (leve) mudança de cultura. Não precisamos abandonar o gosto pela raça e superação. Mas é imperioso que se exija uma maior qualidade técnica, sob pena de virarmos o time do “quase”. Certamente muitos se oporão a esta mudança, ao menos inicialmente. Mas o tempo confirmará que a técnica é tão essencial quanto o nosso espírito guerreiro.

domingo, 2 de novembro de 2008

Crônica de uma morte anunciada.


Começo essa postagem com a imagem que iniciamos o blog. É revoltante. Desde o dia 22 de setembro, após o empate com o Atlético-PR e véspera da tragédia do GREnal, que cobro uma atitude da direção gremista. E até hoje nada.

Todos sabemos que o time do Grêmio é limitado, mas está visível que falta comando. Não só de vestiário, que o Roth é uma bosta até os holofotes do Olímpico sabem, mas onde está a direção. Fiquei sabendo que na volta do fiasco do Mineirão, o André Krieger confessou a um blogremista que não acreditava no título. Não estou falando do Zanoni, dono de uma birosca na frente do Olímpico, mas do diretor de futebol. Eu posso achar isso, mas o dirigente tem que confiar até o final. Vcs acham que esse sentimento não contamina o vestiário? Que respaldo tem esses guris de merda que nunca ganharam nada nas categorias de base?

A verdade, cá entre nós, é que o Grêmio vem se apequenando. Ficamos comemorando a Batalha dos Aflitos, quando poderíamos ter retornado à primeira divisão sem matar metade da torcida do coração. Não agüento tomar um baile do Boca na Libertadores e escutar que pelo menos fomos até a final. Agora vou ter que escutar que conseguimos uma vaga na Libertadores (se isso acontecer) com um time que seria rebaixado, segundo as previsões do início do campeonato. Enchi o saco dessa história de que fomos longe demais dadas as nossas limitações técnicas, blábláblá...
CHEGA!!!! O Grêmio é maior do que isso. Depois da atuação de hoje, a torcida deveria quebrar a capela e arrombar a porta do vestiário. A Geral fica com esse discurso de apoio incondicional (com interesses políticos, diga-se de passagem) e estamos nessa merda. Tem que protestar. Não dizemos que gremista é indignado. Então, VAMOS NOS INDIGNAR!!!!

Perder é do jogo, não ter vontade é inadmissível.

Enfim, envio essa última postagem nesse ano e espero voltar no ano que vem, sem Roth, infelizmente com Krieger.

Votos de Feliz Natal e Ano Novo a todos os GREMISTAS leitores desse blog!!!!