quinta-feira, 23 de julho de 2009

Rotina mantida.

O time foi aguerrido. Não se intimidou com o fato de jogar fora de casa e com persistência buscou a vitória o tempo todo. Os jogadores mostraram-se motivados e focados na obtenção dos três pontos. Aos que exigem apenas raça e vontade dos jogadores, o jogo foi um prato cheio. Pena que tudo isso não é suficiente pra ganhar um jogo de futebol. Mais uma vez faltou talento e inspiração para os nossos jogadores. Muita força e pouca produtividade. Em resumo, falta qualidade!

Com tcheco no meio, o time está acéfalo e sem pernas. Nosso capitão está se especializando em destruir nossas possibilidades de contra-ataque. O pior é que as alternativas pra posição são o incógnito e sempre machucado Douglas Costa, Maílson, Makelele e Orteman. Quando o Souza não faz uma partida brilhante, o time afunda. Nossa previsibilidade facilita as ações do adversário. A esperança é sempre a bola parada, mas nem essa funcionou. Falta qualidade!

Não temos um jogador pra fazer a diferença em jogo encardido. Depois do gol, o time do Avaí armou um ferrolho pra garantir a vitória. Nessa circunstância, ficou explícita a falta de um jogador capaz de entrar a dribles na área adversária, cavar penalty ou faltas, etc. Com exceção do Souza, que tem certa qualidade, o resto é só carregadores de piano. A sensação que se tem ao assistir nosso time é que os gols só sairão na marra, com força e pouco talento. Falta qualidade!

Essas são algumas explicações para a campanha vexatória do Grêmio fora de casa. Um ponto em dezoito disputados não condiz com nossa tradição de sermos visitantes competitivos, e olha que a tabela reservou adversários apenas medianos pra enfrentarmos longe do olimpíco nesse início de campeonato: atlético MG, Vitória, Sport, Fluminense, Coritiba e Avaí. A campanha como visitante é um verdadeiro fiasco. E por que não ganhamos fora? A resposta todo mundo sabe: Falta qualidade!

5 comentários:

Jésura disse...

GrÊmio de duas faces: os jogos contra o Corinthians e o gre-nal foram apenas ilusórios? Se antes sofríamos de tcheco-dependência, agora passamos à fase souza-dependência... Os dois não jogaram nada, e aí o que sobrou?

Luiz Fernando disse...

Perfeito, Amarante!

Falta qualidade. A vontade até nos leva a alguns sucessos. Mas para sonhar com títulos, faz-se necessário qualidade.
Repito: os times vencedores do Grêmio possuiam muita raça, mas TODOS eram dotados de qualidade!
Eu sei q é chato ficar repetindo as coisas, mas, no caso do imortal, dar uma de disco arranhado é essencial: qualidade não é sinônimo de preço caro, mas de profunda pesquisa aliada a um bom conhecimento de futebol!
abraço

Jabba disse...

Acho que além da falta de qualidade, que é óbvia e não preciso acrescentar nada ao que foi dito, também existe uma falta de velocidade no time, que impede de jogarmos no contra-ataque, melhor maneira de se jogar fora de casa. O time do Grêmio leva uma eternidade para chegar até o campo de ataque.
E chega do Herrera, não aguento mais ver aquela criatura maltratar a bola e ficar o tempo todo fazendo faltas estúpidas que só favorecem o advesário a sair jogando de forma tranquila.

Gabriel disse...

É muito difícil quando os 2 meias não jogam nada... como é que a bola vai chegar no ataque, com lançamento pro Herrera ou bico pro alto, pro Maxi lutar com a zaga? Ai não dá. O Souza não jogou bem, mas isso é raro... ele geralmente joga bem. Na minha opinião o problema é o Theco, que joga bem uma partida mas depois joga mal 5 partidas (jogou bem contra o Corinthians e depois jogou mal contra o Coritiba, Inter e Avaí). Ai fica difícil, sendo que o nosso lateral direito é um zagueiro, promissor, mas zagueiro, e o nosso lateral esquerdo não é ruim, mas sozinho não ganha jogo. A bola não vai chegar redonda.
Precisamos de mais um meia confiável e que crie, arrisque, leve perigo ao adversário, junto com o Souza.
Gabriel Boschi

Kbecinha disse...

Acho que o ciclo do Tcheco acabou. Respeito a história dele no Grêmio, levou o time para a final da Libertadores e um vice Brasileiro. Não foi campeão (além do Gauchão) é verdade, mas tem lugar no memorial. Sai pela porta da frente, mas tem que sair.

A questão da lateral é um problema crônico. Defendi e defendo um zagueiro na lateral em jogos pontuais, mata-mata, Grenal... Porém, não dá para querer fazer campanha em pontos corridos com improvisação. O time está nitidamente manco e o pior que a ala esquerda também não é confiável.