segunda-feira, 22 de setembro de 2008

O sentimento não se termina...

Como gremistas temos sempre que acreditar e apoiar incondicionalmente o time. Por outro lado, tenho que ser realista e expressar nesse blog o meu sentimento de frustração. A taça está escorregando de nossas mãos e não vejo ninguém se mexer.
Após a derrota em casa para o Goiás, não me interessava escutar que o Goiás tinha a melhor campanha, blá blá blá, era o Goiás no Olímpico, ou seja, vencer era obrigação.

Pensei que a diretoria iria se mobilizar para buscar a compensação em dois jogos difíceis fora de casa. Ainda mais que o adversário direto jogaria com 2 babas (Vasco e Náutico). A direção tricolor de fato se mobilizou, porém em busca de um candidato único para as eleições no final do ano. Os interesses escusos da Arena pesaram.

Outro fato insignificante, mas que demonstra a falta de atenção dos dirigentes, foi a suspensão de André Luís por 2 partidas num lance em que nem falta foi marcada. Sabemos que o STJD não respeita o direito da ampla defesa e pune arbitrariamente, mas temos que estar vigilantes. Os únicos representantes do Grêmio que se manifestaram foram o Celso Roth e o capitão Tcheco, os quais não tem competência para tratar do caso. Onde estavam os dirigentes? Quem estava na beira do gramado quando a barata tonta do Roth treinou 3 meios de campo? Provavelmente, tomando uma Coca-Cola com o Vontobel.

Não me interessa se o Grêmio voltou a jogar bem contra o Paranaense, tampouco não quero saber se foi pênalti no Soares. Não vencemos novamente. Agora que a diferença para o vice caiu de 6 para 1 ponto, leio que "vamos exigir árbitro gaúcho no Grenal" ou "a arbitragem do Sr. Alício Pena Jr. não agüentou a pressão de RJ e SP". A Inês está quase morta e eles aparecem na UTI. Todo mundo sabe que não é interessante para a imprensa do centro do país ver o Grêmio no topo da tabela. Ninguém é trouxa para acreditar no discurso jornalístico de que "o campeonato perde a graça", justamente os mesmos que achavam engraçado ver o São Paulo disparar.

Enfim, começou a semana Grenal e eu quero ver mobilização total.

VAMÔ VAMÔ TRICOLOR...

4 comentários:

Anônimo disse...

É isso mesmo!! É hora do peitaço, não dentro de campo, mas fora dele. A direção tem que esbravejar e impor a força do Gremio. Tem que pressionar o poder central. A omissão e a subserviência não são nossas características. Depois da esdrúxula punição de 2 jogos ao andre luis, a direção deve exigir uma punição rigorosa ao diego por uma cotovelada dada no jogo contra o cruzeiro. Além disso tem que tentar pressionar a arbitragem que já tende aos interesses paulistas. Não podemos ficar quieto, tem que ir pra cima, afinal somos gremistas e gaúchos.

Luiz Fernando disse...

Concordo...não podemos perder por fatores externos.È hora da direção ter atitude. Antes tarde do que nunca.
Mas temos q fazer a "mea culpa": não poderíamos ter perdido pontos contra Naútico, Fluminense e Atlético/PR. Tínhamos q, ao menos, ter ganho um destes jogos.
Ontem, ao menos, melhoramos a postura, o q nos leva a ter uma certa esperança. Isto porque os últimos jogos fora (Flamengo, Náutico e Fluminense) foram abaixo da crítica.
Mas tb não podemos jogar a toalha. Para nós, nunca foi fácil!!!

Anônimo disse...

Caros Blogueiros.
Vou usar aqui uma expressão do L. Fernando: preteou o olho da gateada. Concordo com vocês, a atitude em campo foi melhor, mas ainda assim não é o Grêmio em campo. Dentre os 11 titulares há muitos pipoqueiros e muitos peladeiros de várzea para o meu gosto. Um time que deseja ser campeão não pode contar com gente como Anderson Pico, Paulo Sérgio e outros... Acho que é um momento-chave para a torcida pressionar, inclusive. Precisamos mostrar para a direção e os jogadores que esse ano não nos conformaremos com o segundo lugar! Pergunto a vocês: se falta peitaço fora de campo, como diz o Amarante, quem está chamando a responsabilidade dentro de campo? Seguimos na peleia, mas essa é "das braba".

Jabba disse...

Também acho que tem que mudar a atitude, e isso começa de fora para dentro do campo. Tem que mostrar indignação nos vestiários, para que ela contamine os jogadores e eles entrem sempre com "sangue no olho" em campo. Nestas horas que faz falta um técnico com culhão e não essa naba do Roth.