domingo, 7 de setembro de 2008

O ponto ganho

O resultado foi bom (poderia ter sido ótimo!), mas a atuação não foi nada animadora. Ainda bem que, neste micro campeonato carioca, não temos mais jogos fora .

O time foi apático, sem ambição para buscar os três pontos, respeitando demasiadamente o Fluminense. Nossos alas novamente deixaram muito a desejar (te recupera logo Mattioni, que essa vaga na direita é tua; quanto à ala esquerda, só há uma solução: orar!). A idéia de colocar o Souza no lugar do Perea não surtiu o resultado desejado, deixando o nosso time pouco insinuante. O pobre Marcel lembrou "Robinson Crusoe", tentando desvendar solito os mistérios da área adversária. As entradas de Soares e Ortemann melhoraram um pouco a movientação do time, nada porém que renovasse as esperanças por uma vitória. Quanto ao André Luís: @%*!#....melhor nem falar, pois domingo é dia santo.

Afinal: onde anda o time que atropelou o Figueirense e o galo Mineiro e que venceu o São Paulo e o Coritiba fora de casa? Onde está aquela saída rápida para o contra ataque, com as chegadas surpreendentes dos volantes, deixando a defesa adversária mais perdida que cego em tiroteio? Não podemos ter desaprendido a jogar fora de casa! Esta é nossa marca neste campeonato!

Não te fresqueia Roth, pois a trégua é curta! É hora de chutar para o lado este injustificado receio e voltar a vencer os jogos acima do Rio Mampituba, do Rio Pelotas ou de qualquer outro córrego que nos separe do país do futebol arte, onde o Presidente fala de futebol, os selecionáveis falam do Presidente, e ambos andam muito mal. obrigado!

Para não dizer que não falei de flores (baita expressão para o desfile dos milicos no 7 de setembro!), tenho que saudar a segura atuação da nossa defesa, com ênfase especial à nossa muralha Victor, que, só para variar, teve outra grande atuação (ok! Vou parar de falar dele, pois fica enfadonho elogiar sempre a mesma pessoa!), evitando a derrota e permitido a conquista deste importante ponto, que nos distancia um pouco mais dos nossos perseguidores.

Agora é o Goiás, no próximo sábado. A vitória é essencial, especialmente porque os nossos adversários mais próximos jogarão entre si (ah, se sai um empatezinho no Mineirão!). Mas este jogo, apesar de mui perigoso, é no Monumental. E aqui, a coisa muda de figura!

Como diz o Cristian Bonatto, que escreve sobre o Grêmio no blog do torcedor da globo.com (vale a pena ler o cara): "Enquanto os cães ladram, a caravana passa!"

Sigamos a maratona! Vamos, Grêmio "copero"!

6 comentários:

Anônimo disse...

Boa análise mestre!!! O problema é a espectativa que se tem e que não é confirmada pelo desempenho do time. Nos jogos com o nautico e fluminense estavamos na iminencia de conquistar uma folga maior e não conseguimos. Temo estas rateadas na hora de decidir. è a cara do Roth. A torcida terá que fazer a diferença dentro de casa.

Anônimo disse...

Não achei o empate ruim. Na minha opinião, estamos jogando com o regulamento embaixo do braço. Para que se arriscar se o empate nos deixa mais 1 ponto de distância do vice. É muita exigência querer que a gente dispare num campeonato tão equilibrado. Ademais, nossos títulos nunca foram tranqüilos. Vamos ganhar no jeito do Grêmio, sofrendo até o final.

Anônimo disse...

Fugindo um pouco do assunto. Ontem, assisti ao jogo da selecionite contra o Chile (não tinha nada para fazer, assumo). Me aparece uma pérola das "piores contratações do Grêmio"... BEASEJOUR. Bah, desenterraram. Lembram dele? Vai entrar para a seleção das eliminatórias, formando ataque com El Loco.

Anônimo disse...

Apesar de ter jogado quase nada, o BEASEJOUR foi um dos melhores do Chile.

Jabba disse...

O cara do Bocejo aí chora de tão ruim. Quanto a El Loco, preferia ele de volta que esse mangolão que contrataram.

Anônimo disse...

Discordo que o Grêmio teria desaprendido a jogar fora de casa. Dos 3 jogos, atuou mal contra o Náutico e só. O resto foi normal. As goleadas contra o Figueira e o Galo vieram DEPOIS do "0-1" (no caso do Figueira, do "1-3"); antes, os jogos estavam equilibrados. Contra o Coxa e contra o São Paulo, a exemplo do jogo do Flu, as partidas estavam em banho-maria e fizemos um gol em bola parada. O jogo contra o Goiás, eu não vi.

Nada mudou, senhores.