segunda-feira, 12 de maio de 2008

Improvável

Começou o campeonato brasileiro e o tricolor arrancou com uma sofrida e improvável vitória. Sofrida porque o time é sofrível e improvável porque quando eu vi a escalação, eu realmente temi pela derrota e das grandes.
Escalar o Pereirão de líbero é flertar com a tragédia, mas parece que desta vez os deuses do futebol estavam de bom humor e ele se transformou no grande responsável pela vitória, não só pelo gol numa cabeçada mais feia do que bater na mãe, mas também pelo domínio na bola aérea. Além disso, depois de duas ou três rosnadas mais feias, o pipoqueiro do Dagoberto foi jogar lá perto do meio-campo, bem longe do entrevero da grande área. Na verdade, a grande qualidade do Imortal foi retomar a alma guerreira e peleadora, os jogadores, sem exceção, brigavam por todas as bolas, corriam até nas bolas perdidas e souberam impedir qualquer tentativa de pressão do São Paulo.
Outra surpresa foi o tal do Helder, confesso que tive que consultar o site do Grêmio e a Wikipedia para descobrir quem era o tal jogador, mas achei que não comprometeu, assim como o estreante Réver que mostrou personalidade, apesar de ter me parecido meio fora de tempo em algumas jogadas.
Mas apesar da empolgação da crônica e de parte da torcida, esse esquema não me convenceu. Confiar nos dois laterais, no Rafael Carioca (podem me chamar de radical, mas volante que não ganha dividida para mim não presta para nada...) e no Eduardo Costa para sair com a bola e armar jogadas é como esperar que galo coloque ovo. Os atacantes ficaram completamente isolados, sem ter alguém que aproximasse para jogar, dependendo dos lançamentos do Roger, que apesar de sumir de vez em quando, ainda é o único lampejo de qualidade no meio de muita vontade.
Mas o que fica são os três pontos fora de casa e a garra que o time mostrou, sempre importantes para garantir uma campanha com um mínimo de pretensão.
E antes que eu esqueça: Fora Roth!!!!

3 comentários:

Luiz Fernando disse...

Grande Jabba:

Apesar da importância da vitória,concordo q devemos
manter a calma e não adentrar na onda
de parte da imprensa, que se limita apenas a comentar o resultado. Aliás, este mesmo setor da imprensa, q nesta segunda-feira vitoriosa enaltece o tricolor, será o primeiro a fazer terra arrasada diante de um mau resultado.
Forte abraço,

Luiz Fernando

Anônimo disse...

Claro que minhas preocupações continuam, mas tenho conseguido dormir um pouco melhor depois da vitória de sábado. Digo e repito: O Roth não tem talento, não tem carisma e não tem estrela. Mas não deixo de acreditar nas magias tricolores, naquelas coisas que só acontecem com o Gremio. Quero que O Roth deixe os críticos (me incluo neles) cada vez mais numa sinuca de bico, ou seja, se acumular vitórias não será razoável pedir sua saída. Já estou
sonhando em pronunciar a frase: fomos campeões brasileiros apesar do Roth.
Agora, racionalmente falando, enquanto o Roger for o unico responsavel pela criação, Perea e Soares irão sucumbir.

Anônimo disse...

Delenda est Roth!